sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cristo Ressussitou ! Aleluia, aleluia.


Estamos no tempo da Páscoa, período que contemplamos Jesus ressuscitado, Sua passagem deste mundo para o Pai. Se paramos para rezar com uma passagem bíblica, ou preparar uma pregação, normalmente iremos escolher uma passagem do Evangelho que mostre Jesus ressuscitado aparecendo aos discípulos ou às mulheres. Entretanto, nesta meditação quero propor algo diferente. Contemplemos o Ressuscitado no livro do Apocalipse.

Antes de tudo tome sua Bíblia e leia, ao menos duas vezes, Ap. 5. Para você entender esta passagem é importante saber que o livro que estamos lendo nos fala através de símbolos e para entendê-lo é preciso conhecer o significado destes símbolos. Se quiséssemos explicá-lo sem fazer este trabalho de "decodificação" estaríamos diante de uma obra assustadora. Imagine só um carneiro ferido mortalmente (“imolado”) e de pé com sete chifres e sete olhos! (cf. Ap 5,6). É algo horrível, parecido com um filme de terror. Por isso, é preciso aprender a interpretar o Apocalipse a partir do seu significado simbólico. Tentemos fazer isto no capítulo que nos propomos a meditar.

No v. 1, o autor do livro (cf. 1,4) diz que viu alguém sentado no trono e na sua mão direita um livro em forma de rolo (lembre dos ícones do Pantocrator que mostram Jesus segurando uma rolo na mão direita), escrito por dentro e por fora e fechado com selos de cera como se costumava fazer antigamente. Antes de tudo temos que saber que no cap. 4, v.1-2 João já nos tinha falado do trono que ele viu quando foi arrebatado para o céu. Este trono era belíssimo e cheio de glória, nele está sentado alguém de beleza e grandeza inefáveis, comparável às mais belas e raras pedras preciosas (cf. Ap 4,3). O trono é o símbolo da realeza e do governo, e aquele que está sentado é sem dúvida Deus, Rei do universo e Senhor da história. A história do mundo e nossa pode parecer que está sem rumo, que é conduzida pelo pecado dos homens (e nosso), ou pelo demônio, mas na verdade Deus a governa de seu trono glorioso que está no céu.

Voltando para o cap. 5, vemos que o Senhor da história e do universo tem um livro na sua mão direita. A mão direita, no Apoc., é o símbolo da importância e da força. Este livro em forma de rolo é algo muito importante porque é segurado pela direita de Deus e ninguém é digno de abri-lo para ler o seu conteúdo (cf. v. 3). Alguns estudiosos da Bíblia nos dizem que este livro contém os desígnio de Deus a respeito da história e ele está fechado porque ainda não foi revelado.
Ninguém pode conhecer seu conteúdo, ninguém pode saber o verdadeiro significado da nossa história e dá-lo a conhecer a outros: "Mas ninguém, no céu, na terra, nem sob a terra, tinha o poder de abrir o livro, nem de olhar para ele" (v. 3). Esta explicação nos mostra que o conteúdo do livro não é algo ruim, muito menos catastrófico como alguns pensam. O fato de ninguém ter a capacidade de abrir o livro provoca as lágrimas copiosas de João (cf. v. 4). Se aquilo que está escrito não fosse algo bom ele não iria chorar, mas ficar contente! No meio deste choro surge um homem velho que consola João dizendo que um ser foi encontrado capaz de abrir o livro e quebrar os selos (não esqueça que os selos eram de cera). É um cordeiro! Lembramos logo do Evangelho de João quando o Batista apresentou Jesus a seus discípulos como o "Cordeiro que tira o pecado do mundo" (Jo 1,36). O Cordeiro é Jesus! Ele tem uma ferida mortal, é a ferida de sua morte na cruz, de sua paixão; porém ele está de pé, ressuscitado. Podemos dizer que nesta passagem João colocou de forma simbólica aquilo que no seu Evangelho ele expressou claramente: "Enquanto falava ele lhes mostrou as mãos e o lado" (Jo 20,20). O ressuscitado ainda tem as marcas da sua paixão, são as marcas da sua história, da sua vida consumida de amor por nós. O ressuscitado que está no céu não é diferente daquele que apareceu aos discípulos, é o mesmo. Ambas descrições (do Evangelho e do Apoc.) falam que o ressuscitado tinha as marcas da paixão, isso nos mostra que o ressuscitado não é diferente daquele que viveu trinta e três anos sobre a terra, que sofreu e morreu por nós. Ele ressuscitou, mas não apagou sua história, não a esqueceu, a chagas de Jesus ressuscitado são a prova do seu amor por nós!

O Cordeiro tinha sete chifres. Os chifres no Apoc.,são o símbolo da força, do poder. E o número sete indica a plenitude. Jesus ressuscitado é o todo poderoso e ele tem a plenitude do Espírito Santo , não só para si, mas para enviar sobre toda a terra, para enviar sobre nós. Veja meu irmão que apesar de Jesus estar ressuscitado no céu ele continua pensado em nós e agindo em nosso favor. O melhor seria dizer que ele ressuscitou e subiu aos céus para continuar sua obra de Redenção, a história da salvação, e para poder estar mais perto de nós. Só ele pode receber o livro dos desígnios divinos e revelá-lo a nós.

O que fazer diante do ressuscitado todo poderoso e cheio do Espírito Santo que recebe do Senhor do universo e da história o desígnio divino para no-lo dar a conhecer? Só podemos fazer o mesmo que os quatro seres vivos e os vinte quatro anciãos fizeram , prostrarmo-nos e adorá-lo através de uma solene e bela liturgia, reconhecendo em Jesus Ressuscitado a divindade, o senhorio que Deus lhe deu sobre a história, o seu amor por nós e o seu cuidado de nos revelar aquilo que estava escondido, o desígnio amoroso de Deus.

"Cada um tinha uma harpa e taças de ouro cheias de perfume, que são as orações dos santos, e cantavam um canto novo:


Tu és digno de receber o livro e romper os selos
porque fostes imolado, e redimiste para Deus, por teu sangue,
homens de toda tribo, língua, povo e nação.
Deles fizeste, para nosso Deus, um reino de sacerdotes, e reinarão sobre a terra.
Então eu vi: E ouvi a voz de anjos numerosos ao redor do trono, dos animais e dos anciãos. Seu número era miríades de miríades e milhares de milhares. Eles proclamavam com voz forte:
É digno o Cordeiro imolado, de receber
poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor.
E toda criatura no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, todos os seres que aí se encontram, ouvi que proclamavam:
Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro,
louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos.
E os quatro animais diziam: Amém! E os anciãos prostraram-se e adoraram.” (Ap. 5,8-14)
E agora meu irmão, prostremos-nos e adoremos!!!

Pe. Emilio Cesar Porto Cabral

Aprendendo a ser padre

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Ser padre é também saber sofrer os reveses da vida

Eu estava nos primeiros meses da minha vida como sacerdote, residia na minha terra natal, sede da diocese. Trazia o coração cheio de alegria pelo cumprimento das promessas de Deus, que me convidou para segui-Lo. Em minha mente, os conceitos aprendidos na Teologia estavam vívidos e bem definidos, eu era professor no seminário diocesano e embora não tivesse ainda assumido trabalhos paroquiais, sentia-me capaz de 'transformar' o mundo através do exercício do ministério.

Fui chamado a um hospital para visitar uma jovem mãe que havia dado à luz no dia anterior. Entusiasmado, preparei-me também para visitar outros que porventura precisassem. Depois de abençoar mãe e filho recém-nascido, comecei a visitar os enfermos naquele hospital. Uma jovem veio ao meu encontro, ofegante, pediu que eu fosse dizer umas palavras à sua mãe. “O médico nos disse que fez tudo o que era possível por ela”, afirmou a jovem. Tratava-se de uma idosa com câncer em estado terminal. Não imaginava que meu encontro com aquela enferma pudesse ser, para mim, uma das mais importantes lições que aprenderia depois das aulas de Teologia, encerradas havia pouco tempo.

- "Sua bênção, senhor padre!", assim me disse aquela senhora de olhos fundos, pele pálida e rosto maltratado pela enfermidade. Sempre fiquei impressionado com o câncer, este mal corrói a pessoa de dentro para fora e o seu tratamento clínico faz o mesmo, de fora para dentro. Imaginei que o Senhor me conduzira até ali para dar um grande apoio àquela senhora. Após a santa confissão e durante a santa unção percebi seus olhos lacrimejarem. Também fiquei comovido por contemplar as mãos de Jesus consolando uma pessoa prestes a partir deste mundo. Antes de sair e chamar novamente os parentes que estavam no quarto, eu lhe disse:

"Hoje o Senhor Jesus a visitou, agradeça-O e não fique triste!" E "Considero-me uma cancerosa muito feliz, senhor padre!", respondeu. Fiquei impressionado com a resposta e ao perceber meu espanto, acrescentou: "Nunca fui tão feliz como depois do câncer! Sofri 37 anos um casamento marcado por traições e alcoolismo, meu marido era um homem derrotado pelo vício e pelo pecado. Orei muito pedindo ao Senhor que o livrasse daquela vida. Depois que descobri essa doença em mim, percebi que meu marido ficou tão comovido que algo mudou dentro dele. Há alguns dias ele me pediu perdão por toda dor que me causou, mas já há muito tempo percebo em seus gestos que minha doença curou a dele. Meu casamento foi restaurado! Aquela jovem que foi chamá-lo, senhor padre, era uma menina perturbada por uma depressão terrível. Vivia fechada em seu quarto, não saía nem para se alimentar e chegou a tentar o suicídio várias vezes. Quantas vezes chorei com o rosário na mão, implorando um milagre por esta filha. O milagre aconteceu! Depois que comecei o tratamento do câncer, essa filha se recuperou repentinamente e passou a acompanhar-me de exame em exame, de hospital em hospital. Quando me sentia abatida, era ela que me fazia sorrir com histórias alegres e o testemunho do seu amor. O milagre da minha filha aconteceu através do meu câncer. Por fim, meu filho mais velho, casado há 15 anos, estava para se separar da esposa. Ele, em crise de fé, queria abandonar a Igreja Católica e sua esposa não concordava. Fiquei arrasada porque mesmo apesar de ter sofrido tanto com meu esposo, nunca aceitei a ideia de separação. Para não desrespeitar o espaço deles, fiquei calada e apenas orei. O que minhas palavras não disseram o câncer falou. Já faz três meses que eles estão bem, e ambos vêm me visitar todos os dias; juntos rezamos o terço e meu filho renovou sua fé e respeito pela Igreja. O câncer veio na hora certa, na hora de restaurar minha família! Posso morrer em paz, pela bênção que o senhor me trouxe através dos sacramentos, e pela alegria de ver minha família restaurada por Deus através dos meus sofrimentos".

A Igreja, por intermédio de meu bispo, me ordenou sacerdote. O seminário me formou por meio de duas faculdades e pelo acompanhamento dos formadores. Mas foi uma moribunda num leito de hospital que me ajudou a entender um pouco mais o que é ser padre. Estou prestes a celebrar 10 anos de sacerdócio. Tenho vivido muitas experiências difíceis e algumas delas muito duras. Quando me sobrevém algo muito difícil, lembro-me daquela senhora cancerosa, a quem o Senhor chamou para a eternidade… Então compreendo que ser padre é também saber sofrer os reveses da vida para que outros tenham vida. Ser outro Cristo é aceitar o Calvário para que outros experimentem a Páscoa. Das muitas lições que ainda tenho de aprender, essa primeira me serviu para dar sentido a todo sacrifício que abracei para ver tanta gente feliz. Gente que aprendi a amar, olhando o amor de uma cancerosa que imitou Jesus.

Padre Delton

terça-feira, 13 de abril de 2010

Reze pelos sacerdotes e jamais lhe faltará Jesus Eucaristico

Jesus está dizendo no Evangelho de hoje: “Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos “.(Evangelho de João 20,21-23). Muitos se confessaram nesses dias. Alguém de vocês tiveram os pecados retidos pelos padres aqui? Não! Eles disseram a vocês: 'Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo'. Então os pecados de vocês estão perdoados. Eu quero que vocês, cada vez mais, olhem para nós sacerdotes e confiem no ministério que Deus deu a todos nós. Vocês não podem olhar para os ministros do Altíssimo com olhar de desprezo e desconfiança. Se eles estão aqui é porque o Senhor dos Senhores os enviou, e se o Altíssimo os enviou, nós devemos acolhê-los. E nós sacerdotes só precisamos de uma coisa: que vocês rezem por nós, porque nós é que vamos dar Jesus para vocês.Eu não sei qual é a concepção que vocês estão tendo dos padres ultimamente, mas quero dizer a vocês que nós também recebemos a graça da misericórdia, porque nós também somos pecadores, por isso nós [sacerdotes] estamos aqui e viemos também receber a graça da misericórdia. Rezem pela nossa perseverança e jamais irá faltar Jesus na vida de vocês. Isso sem falar dos outros sacramentos, mas falo agora do Sacramento da Eucaristia, porque o mundo só não entrou ainda no caos, porque ainda existe a Santa Missa e ela só acontece por causa dos ministro de Nosso Senhor Jesus Cristo.Então, amem muito o sacerdote da paróquia de vocês, porque o inferno está furioso e o demônio está com raiva da Igreja Católica, mas eu estou tranquilo porque ele jamais vai ser o vencedor. Outra coisa, diante de qualquer acontecimento fiquem em paz, porque nada pode levar vocês ao desespero. Jesus Cristo está vivo e ressuscitou de verdade, e hoje Ele os atraiu aqui e por isso estamos unidos na festa da Divina Misericórdia, aconteça o que acontecer diga: “Jesus eu confio em Vós.”
"Nós sacerdotes viemos para também receber a Misericórdia de Deus"Fonte: cancaonova

Estamos numa batalha decisiva



Toda a pregação de Jesus é voltada para "O Reino": "O Reino de Deus é semelhante…", "O Reino de Deus é comparado…", "O Reino de Deus…". Trata-se de um Reino onde, naturalmente, há um rei e existem leis. Há ainda um povo, ou seja, pessoas que obedecem e soldados que lutam por esse Reino. Você se lembra da palavra de Jesus? "A partir dos dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos procuram arrebatá-lo" (Mt 11,12). São os violentos! Quer dizer: são os fortes que o conquistam. Estamos num período de implantação do Reino. O Reino de Deus acontecerá e mais do que nunca Deus já está separando as águas. De que lado você ficará? Por enquanto, o príncipe deste mundo está reinando. E, sabendo que pouco tempo lhe resta, veio com todo furor e ira contra nós. Por isso nosso sofrimento aumentou – a maldade, a corrupção, a deslealdade, o ódio, a destruição, a violência, a agressividade, os assassinatos, os roubos, os vícios, o despudor. Estamos perdendo nossos filhos, nossas famílias… "É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso [...]" (Jo 12,31). Estamos agora numa batalha decisiva. Ou ficamos de um lado, lutamos e damos de tudo por Deus, ou fatalmente caímos para o outro lado. (Trecho do livro "Céus Novos uma Terra Nova" de Monsenhor Jonas Abib)Monsenhor Jonas Abib

CONTINUA O CONCURSO PARA MÚSICA DO HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

Continua o concurso para música do hino da Campanha da Fraternidade 2011
Seg, 22 de Março de 2010 13:50 cnbb

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, está recebendo composições para a música do hino da Campanha da Fraternidade de 2011. O tema e lema da CF são respectivamente: Fraternidade e a Vida no Planeta; A Criação Geme em Dores de Parto.
Segundo o texto que está no site da CNBB (www.cnbb.org.br) a apresentação da composição deve ser escrita em pauta, com a indicação dos acordes (cifras) para o acompanhamento instrumental. As melodias que não vierem anotadas na pauta, automaticamente, não serão submetidas ao concurso. E também deve ser enviada em CD, com ou sem acompanhamento instrumental.
As composições devem se enviadas à CNBB até o dia 10 de abril de 2010, trazendo apenas o pseudônimo (nome de fantasia) do autor, no remetente.
Confira a carta de abertura do Concurso para a música do Hino da CF 2011. fonte : CNBB




DE FATO, CRISTO RESSUSCITOU


A Igreja celebra neste domingo a Páscoa, ou seja, a morte redentora de Jesus Cristo e sua ressurreição. É Jesus que vence a morte e abre para nós o caminho da vida nova. Com a ressurreição de Jesus, os discípulos que estavam atemorizados e, certamente, tristes, se alegraram novamente. Viram que Jesus não estava mais entre os mortos e que o Senhor está vivo.
Aliás, enquanto nós celebramos a ressurreição do Salvador, inúmeras pessoas são induzidas por falsos pastores a pensar e crer que Jesus de Nazaré não ressuscitou, que Ele é tão somente um espírito elevado, ou mesmo, que Jesus é invenção/personagem da Igreja, das narrações dos evangelistas.
De fato, as narrações evangélicas apresentam, sem dúvida, desajuste nos detalhes, mas são narrações surgidas da experiência e das recordações de pessoas diferentes, que não buscaram produzir um personagem. Bem como, não procede qualquer alegação humana que tente afirmar que Cristo não ressuscitou, para não dizer que tal afirmação é meramente religiosa, o que dizer do Santo Sudário cientificamente falando? E se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé (1Cor 15, 14).
Ademais, lê-se do Catecismo da Igreja Católica, 639: O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o novo testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano 56: “Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois ao Doze” (1Cor 15, 3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.
Com efeito, em cada domingo, na missa, embasados pela verdade do evangelho, nós católicos celebramos a Páscoa, no entanto, o nosso cotidiano, por vezes, parece não estar de acordo com a verdade da celebração pascal. São inúmeras situações de morte como traição no matrimônio, enfermidades na família, depressão, jovens alienados, drogados, etc. Sem dizer, das pessoas que perderam a alegria de viver, que deixaram a esperança ao lado, que estão mortos vivos.
É preciso que se proclame Jesus como o Senhor que está vivo também no nosso dia a dia, nas mais variadas situações de morte e que, em tais momentos peçamos ao Senhor que nos dê a graça de ressuscitar, de realizar Páscoa! Proclamando que Jesus não é um personagem do passado, que Ele está ressuscitado e está no nosso meio, age em nós e por meio de nós: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28,20).
Francisco WansersonDiscípúlo da Comunidade de Aliança Remidos no Senhor

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cantinho da Reflexão - Regras de ouro para ler a Bíblia


1. Leia a Bíblia todos os dias

Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa.. Assim, como alimentamos o corpo todos os dias, alimentemos diariamente o nosso espírito com a Palavra de Deus.

2. Tenha uma hora marcada para a Leitura

Para grande parte das pessoas, a melhor hora de ler é de manhã cedinho. Elas se levantam cedo para ler a Bíblia e fazer o seu trabalho com o Diário Espiritual, antes das outras ocupações e do começo do movimento em casa. Há, porém, quem tenha dificuldades para fazer isso. São pessoas que, pela manhã, sentem-se pesadas, sonolentas. Elas não conseguem se concentrar. E não adianta fazer esforço, pois terminam por gastar muito tempo para alcançar pouco.

O importante é descobrir o melhor período para você e fazer dele a sua hora marcada com a Bíblia, sendo-lhe fiel, sem exceções.

3. Marque a duração da Leitura

São preferíveis 10 minutos de leitura todos os dias do que a empolgação de quem planeja muito e depois não vai em frente. Seja sério consigo mesmo. Marque a duração da leitura e seja-lhe fiel. Muitas pessoas que, de início, exigiram muito de si mesmas, agora se confessam satisfeitas com o fato de sentirem um envolvimento e uma motivação tamanhos que a disciplina deixou de ser uma exigência. Elas precisam de mais tempo, o trabalho ficou com gosto de quero mais.

4. Escolha um bom lugar

Ter o cantinho da gente é muito bom. E não precisamos de nada especial; o que importa é contar com um lugar tranqüilo, silencioso, que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração para fazer o nosso trabalho com a Bíblia. Lembre-se, todavia, que o lugar é uma coisa secundária: ele é apenas um meio para trabalharmos melhor e com maior resultado. Importante mesmo é, em qualquer lugar, realizar com dedicação a nossa tarefa.

5. Leia com lápis ou caneta na mão

Não se trata de simplesmente ler; devemos fazer uma leitura ativa. Um meio simples, mas eficaz é ler com lápis ou caneta na mão. Sublinhe as passagens mais importantes, as coisas que lhe falaram e que lhe tocaram de modo especial. É até bom ter uma caneta de quatro cores e usar, ora uma, ora outra. Isso ajuda. Ponha trechos em destaque, diferencie. Não tenha medo de riscar a sua Bíblia. Ela é um instrumento de trabalho. Com a Bíblia bem marcada, vai ser fácil você se lembrar das passagens e encontrá-las quando procurar.

6. Faça tudo em espírito de oração

Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Está à procura de um contato íntimo com a Palavra Viva do Deus, que fala a você. Trata-se de um diálogo: você escuta, você acolhe, você se toca, se sensibiliza, responde. É um encontro vivo entre pessoas vivas, um encontro de pessoas que se amam. Muitos experimentaram essa relação. Experimente você também.

SANTO DO DIA


SÃO VÍTOR

(MARTÍR)

Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga – Portugal, onde viveu toda a sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado.

São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!

O Tempo pascal

Páscoa é passagem para uma situação melhor, da morte para vida, do pecado para graça, da escravidão para liberdade, baseado não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo. Páscoa se dá não só no rito da Liturgia; deve acontecer em cada instante da vida do homem em busca da terra prometida, da vida nova da felicidade. O Tempo Pascal acontece do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, por isso, cinquenta dias na presença do Ressuscitado nos preparando para receber o Espírito Santo prometido.
Nas leituras bíblicas, sobretudo nos Evangelhos do Tempo Pascal, percebemos que Jesus se dá a conhecer, que Ele ressuscita lá onde existe acolhimento, lá onde se presta serviço ao próximo. Podemos dizer que Cristo ressuscita lá onde se vive o novo mandamento do amor, da caridade. Primeiramente Jesus se dá a conhecer às mulheres que vão ao sepulcro para ungir com aromas o Seu Corpo. Jesus se dá a conhecer a Madalena, que vai em busca do Seu Corpo. O Senhor se manifesta a Pedro e a João que vão ao sepulcro. Jesus aparece à comunidade reunida no cenáculo. Tomé, que não está presente, não usufrui da presença do Senhor; tornando-se presente, no entanto, também O reconhece. fonte: cançaonova

CORPO, SEXUALIDADE, ESTUDOS, CORRUPÇÃO, VELOCIDADE, TÍTULOS ETC



E por causas desses deuses somos capazes de esquecer ou desprezar o próprio Deus. É urgente que se levante no mundo uma juventude impulsionada por uma audácia, que sem medo das conseqüências, diz NÃO aos reis desse mundo e abraça a verdade de Deus com um SIM incondicional. É urgente que nós jovens sejamos sinais nesse mundo e não marcados pelos sinais desses.
Sem medo de ser RADICAL eu digo: O MUNDO PRECISA DE JOVENS QUE NÃO ASSISTAM O BIG BROTHER. (Sem posição entre emissora A ou B). O MUNDO PRECISA DE JOVENS QUE NÃO COMPACTUAM COM A PRÁTICA DO “FICA”. DE JOVENS QUE SE GUARDAM VIRGENS PELA VIVÊNCIA DA CASTIDADE. QUE LEVAM A BIBLIA PARA ESCOLA, PARA A UNIVERSIDADE ETC.
Pode-se pensar: Que exagero! Pra que tudo isso? Mas é quando eu olho para o mundo com suas modas seus programas de TV maliciosos e pornográficos, suas gírias de duplos sentidos e outras de sentidos muito claros, suas músicas satânicas, estilos e modas depressivas que digo: que exagero! Pra que tudo isso?
Em Romanos 8,19 vai dizer: a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. A juventude desse mundo aguarda ansiosamente a manifestação dos jovens de Deus.
Que dentro de nós brote esse desejo de sermos para Deus e para o mundo como esses jovens da fornalha: Santos e invencíveis, prontos para o que der e vier, sem medo de perder nada para ganhar em Deus. Quando o rei Nabucodonosor vai ao encontro dos jovens que louvavam dentro do fogo, ele viu um quarto homem, com aparência de um filho de Deus. Ou seja, Deus está conosco! Que o nosso sim seja pra sempre, que nada nos separe de Deus.
Arthur da Nóbrega RochaConsagrado na Comunidade de Vida Remidos no Senhor

Regional Nordeste 4 prepara a 8ª Semana de Liturgia do Piauí



Regional Nordeste 4 prepara a 8ª Semana de Liturgia do Piauí
Seg, 12 de Abril de 2010 06:14 cnbb

Estão abertas as inscrições para a 8ª Semana de Liturgia do Piauí, organizada pelo Regional Nordeste 4 da CNBB (Piauí), de 12 a 16 de julho, no Seminário Maior de Filosofia Dom Edilberto, em Teresina.
Segundo os organizadores do evento, a 8ª Semana pretende promover uma melhor integração entre os diversos agentes das ações litúrgicas, mediante uma preparação adequada para que suas funções ministeriais sejam uma expressão verdadeira do Mistério Pascal de Cristo.
Segundo o assessor da Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre José Carlos Sala, um dos palestrantes do encontro, uma dos principais objetivo será aprimorar os conhecimentos e experiências dos ministros e animadores do canto e da música das comunidades, tendo em vista uma melhor participação e estimulação de um ambiente alegre e orante nas celebrações litúrgicas.
O curso é oferecido aos liturgistas, equipes de liturgia, animadores de canto – cantores e tocadores – salmistas, padres, religiosos, seminaristas e leigos engajados nas ações litúrgico-musicais e que garantam o efeito multiplicador nas comunidades.
Os interessados devem enviar a ficha de inscrição até o dia 30 de junho aos cuidados do padre Jonilson Torres Resende, Caixa Postal 496. CEP 64.001-970. Teresina – PI. Ou entrar em contato pelos telefones: (86) 3227-3848 ou 9922-0177, ou então pelo e-mail:

pejonilson@yahoo.com.br

fonte: CNBB



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CNBB manifesta apoio ao papa e lamenta campanha difamatória contra a Igreja



CNBB manifesta apoio ao papa e lamenta campanha difamatória contra a Igreja
Qua, 31 de Março de 2010 18:47 cnbb

O presidente da CNBB e arcebispo de Mariana (MG),dom Geraldo Lyrio Rocha, fez um pronunciamento nesta quarta-feira, 31, em cadeia nacional das TVs católicas, manifestando apoio e solidariedade ao papa Bento XVI, diante dos ataques que vem recebendo por causa dos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes envolvendo membros da Igreja.
"Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só reconheceu publicamente esses graves erros de membros da Igreja, como também pediu perdão por eles", disse o presidente da CNBB. "Bento XVI não receou manifestar seu constrangimento e vergonha diante desses atos que macularam a própria Igreja. Firme, o Papa condenou a atitude dos que conduziram tais casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados pelos tribunais de justiça", diz a nota.Dom Geraldo lamentou que a divulgação das notícias relativas aos crimes de pedofilia envolendo religiosos tenha se transformado "numa campanha difamatória contra a Igreja Católica e contra o Papa"."O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro".Leia, abaixo, a íntegra da nota, que é assinada pela Presidência da CNBB.

Nota de solidariedade ao Papa Bento XVI
O povo católico de todo o mundo acompanha, com profunda dor no coração, as denúncias de inúmeros casos de abuso sexual de crianças e adolescentes praticado por pessoas ligadas à Igreja, particularmente padres e religiosos. A imprensa tem noticiado com insistência incomum, casos acontecidos nos Estados Unidos, na Alemanha, na Irlanda, e também no Brasil.
Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só reconheceu publicamente esses graves erros de membros da Igreja, como também pediu perdão por eles. Disso nos dá testemunho a carta pastoral que o Santo Padre enviou aos católicos da Irlanda e que pode se estender aos católicos de todo o mundo.Mais do que isso, Bento XVI não receou manifestar seu constrangimento e vergonha diante desses atos que macularam a própria Igreja. Firme, o Papa condenou a atitude dos que conduziram tais casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados pelos tribunais de justiça. Não faltou ao Papa, também, mostrar a todos o horizonte da misericórdia de Deus, a única capaz de ajudar a pessoa humana a superar seus traumas e fracassos.
Às vítimas o Papa expressou ter consciência do mal irreparável a que foram submetidas. Disse Bento XVI: “Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. É compreensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos”.Essa coragem do Sucessor de Pedro nos coloca a todos em estado de alerta. Meditamos sobre esses atos objetivamente graves, e estamos certos de que – como fez o Papa – devem ser enfrentados com absoluta firmeza e coragem.
É de se lamentar, no entanto, que a divulgação de notícias relativas a esses crimes injustificáveis se transforme numa campanha difamatória contra a Igreja Católica e contra o Papa. Deixam-nos particularmente perplexos os ataques freqüentes e sistemáticos, ao Papa Bento XVI, como se o então Cardeal Ratzinger tivesse sido descuidado diante dessa prática abominável ou com ela conivente. No entanto, uma análise objetiva dos fatos e depoimentos dos próprios envolvidos nos escândalos revela a fragilidade dessas acusações. O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro, que sofre com esses momentos difíceis, e reza pelas vítimas e seus familiares, pelos culpados, mas também pelas dezenas de milhares de sacerdotes que, no mundo todo, procuram honrar sua vocação.
De fato, “a imensa maioria de nossos sacerdotes não está envolvida nesta problemática gravemente condenável. Provavelmente, não chegam a 1% os envolvidos. Ao contrário, os demais 99% de nossos sacerdotes, de modo geral, são homens de Deus, dignos, honestos e incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo, especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo” (cf. Cardeal Cláudio Hummes, 12ºENP).No momento em que a Igreja Católica e a própria pessoa do Santo Padre sofrem duros e injustos ataques, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil manifesta sua mais profunda união com o Papa Bento XVI e sua plena adesão e total fidelidade ao Sucessor de Pedro.
A Páscoa de Cristo, que celebramos nesta semana, nos leva a afirmar com o apóstolo Paulo: “Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados” (2Cor 4,8-9). Nossa fé nos garante a certeza da vitória da luz sobre as trevas; do bem sobre o mal; da vida sobre a morte.
Brasília, 31 de março de 2010
Dom Geraldo Lyrio Rocha - Presidente da CNBB e arcebispo de Mariana
Dom Luiz Soares Vieira - Vice-presidente da CNBB e arcebispo de Manaus
Dom Dimas Lara Barbosa - Secretário Geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro
Última atualização: quinta-feira, 1º de abril às 10:20
fonte: CNBB

Quer ser feliz?




O ser humano constantemente busca a felicidade. Tudo o que as pessoas empreendem e visam tem como meta encontrar uma realização. Desde os gestos mais simples, como suprir as necessidades básicas, até os mais audaciosos projetos, são impulsionados pelo desejo de satisfação interior.
Essa procura pelo preenchimento da alma está inscrita no coração do homem. Deus nos fez para sermos felizes.
O Catecismo da Igreja Católica afirma: "Somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar" (CIC 27). É no Senhor que descobrimos a feliz vivência e a verdade acerca de todas as coisas, inclusive a nosso próprio respeito.
Em vários trechos da Sua Palavra, o Altíssimo nos dá princípios e ordens que nos orientam como proceder para sermos contagiados pelo bem-estar que vem d'Ele: "A alegria do Senhor será a vossa força" (Ne 8, 10); O Sermão da Montanha (Mt 5, 1-11); Honra teu pai e tua mãe para que sejas feliz e tenhas vida longa sobre a terra (Ef 6,2); e muitos outros.
Só desencaminha-se de tal desígnio divino aquele que procura ser feliz fora de Deus, que busca a sua própria verdade e realização (como se assim pudesse existir), motivado por uma noção inexata de como alcançar a felicidade. Em vez de construir uma Alegria incorruptível, procura gozo imediato sem projetar as consequências posteriores.
É essa a tentação que foi oferecida a Jesus no deserto (cf. Mt 4; Lc 4) e que também hoje o demônio usa para nos seduzir. Ele quer arrancar-nos a identidade através das ilusões do Ser, do Ter e do Poder, assim, cedemos aos impulsos que trarão satisfação apenas momentaneamente, colocamo-nos no lugar de deuses, perdemos a consciência da verdade a nosso respeito e consequentemente idolatramos aquilo que nos dá prazer.
Para vivermos a felicidade, desde já, é preciso renunciar a essas três tentações (ser, ter poder), trabalhando em nós virtudes que são inversas a elas, as quais nos restabelecem a verdade de sermos criaturas e de que somente em Deus obteremos a alegria.
São práticas contrárias às tentações:
O Louvor: palavras de agradecimento, de exaltação ao Senhor, que O colocam em primeiro plano na nossa vida, rendendo adoração Àquele que é e tudo pode em nós, por nós e em meio a nós. Louvar tira do ser humano a tentação do ser, pois só Deus é.
Mesmo em meio à tribulação louve, pois “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam Deus” (Rm 8,28). Só um coração agradecido confia verdadeiramente nisso, pois louva a Deus diante de sua impotência e conta com o Deus Misericórdia, acreditando que mesmo do sofrimento algo de proveito virá.
Amaldiçoar nessa hora é não acreditar que o Senhor manifestará seu socorro.
Outro fator, é que aquele que não murmura, torna-se mais agradável no convívio com outras pessoas. Causam boa impressão onde passam. “A boca fala daquilo de que o coração está cheio” (Lc 6,45).
A Gratuidade: faça coisas sem esperar retribuição. Muitas das decepções que temos na vida vêm por esperarmos demais dos outros. Gratuidade liberta nosso coração de apegos e méritos, livra-nos da obrigação de recompensas, inclusive de nossas cobranças com nós mesmos. Quem não cobra do irmão, aprende a valorizar a pessoa em primeiro lugar a partir da experiência consigo.
Tenha iniciativa você, quando o outro não merece é sinal de que precisa ainda mais.
Agir com gratuidade é confiar na Divina Providência, já que proporciona o dom que se obteve de Deus em favor de quem está ao lado: “Recebestes de graça, de graça dai!” (Mt 10,8) e subtrai do coração a inclinação de ter.
O amor só é pleno quando é com gratuidade: “não é interesseiro, desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo” (I Cor 13, 5-6).
A Decisão: Aja para que sua felicidade aconteça. Tenha metas a pequeno, médio e longo prazo. A felicidade vem por meio de um projeto de vida. Se hoje não deu certo, não desista! Deus está nos seus sonhos. Sonhos podem ser o indicativo do Pai para a sua vocação.
Decida-se não parar diante das situações frustrantes. Isso comporta uma predisposição do coração em não se prostrar mediante os percalços e imprevistos do dia a dia. É natural ficar pesaroso diante de algo que venha a ferir os sentimentos, mas não se deve arrastar o problema ou supervalorizá-lo. O sofrimento tem que ser fecundo. Aprendemos com a dor. Mas tudo nesta vida passa! Nada permanece, a não ser Deus.
Lembre-se de que a pessoa que decide viver bem o seu dia, não se abate com alguns minutos que não foram favoráveis.
Decidir pela felicidade em Deus, investe contra o anseio de poder, pois busca motivos interiores para ser feliz e não se sujeita a estar bem por conquistar bens ou por ter pessoas subordinadas. É errônea a concepção de que só se é feliz quando se conquista algo.
Por fim, é possível não somente chegar à alegria terrena, na nossa natureza humana, como também ao júbilo espiritual, pois a felicidade é um dom para o ser humano no seu todo.
O Pai quer realizar-nos por completo, dando-nos a identidade de sermos filhos, que junto a Ele têm a posse do Seu Reino e de um dia podermos dividir da Sua glória. Aí está a verdade da felicidade.
Deus o abençoe.
Missionário Canção Nova
Sandro Ap. Arquejadasandroarq@geracaophn.com

A última tábua da salvação!




Parece o fim, mas não o é! O fato é que Jesus Cristo, mesmo após ter a vida entregue à morte na cruz, não obstante Seus inúmeros feitos como o Filho de Deus que era; após caminhar sobre as águas, ressuscitar mortos, renascer após três dias, subir aos céus e assim dar início à maior e mais profunda revolução na história da humanidade... Após ter o Corpo exposto à vergonha e chagas, ter o peito aberto, a fronte coroada de espinhos, sendo submetido à humilhação e ao desprezo... Este homem, ainda assim, considerou Seus feitos – por fraqueza nossa – ineficazes. Motivo pelo qual apareceu para a Irmã Faustina Kowalska, na Polônia, em 1931.
Nessa oportunidade, Jesus pediu que fosse celebrada a Festa da Misericórdia. Em seu diário, na página 49 Irmã Faustina registra esse pedido para que Sua “imagem seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia”. Disse que o perdão total das faltas e dos castigos será concedido àquele que nesse dia se aproximar da Fonte da Vida. “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.”
Assim, ao escolher o primeiro domingo depois da Páscoa, o Senhor desejou indicar a estreita união entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. “As almas se perdem apesar da Minha amarga paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Misericórdia. Se não venerarem a Minha Misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”
A Festa da Misericórdia destina-se aos pecadores, considerados por Jesus os mais dignos de Suas graças. Sua mensagem tem pressa, pois evoca a brevidade do tempo e a teimosia de quem não quer ou pouco consegue enxergar que a humanidade inteira afunda num mar de desencontros e mal. Suas palavras são repletas de esperança e salvação, concedendo uma intensa luz a quem já se sente cego por causa de seus próprios erros e desorientação. É a imagem de Jesus ressuscitado que traz aos homens a paz pela remissão dos pecados!
Assim é Jesus Misericordioso!
Suas vestes são brancas, Seu peito está aberto, de onde brotam sangue e água, para a salvação de todos sem distinção. Seus olhos são os mesmos expostos em Seu rosto na exata hora da crucificação; Suas chagas são a mais perfeita identificação com os menores de Seu Reino e são plenas indicações de que o caminho é mesmo feito em meio a dores, perda de sangue e entrega.
Suas mãos abençoam! São bênçãos para todos, sob a condição de que saibam escolher que o tempo é agora!
As graças? São colhidas com o vaso da confiança!
Em poucas palavras, o tempo chegou! É tempo de Misericórdia!
Ricardo Sá

Bispos brasileiros retomam visita ad Limina




Inicia hoje a visita ad Limina Apostolorum dos bispos do Regional Norte 2 - que inclui os Estados do Pará e do Amapá - ao Santo Padre.Nesta segunda-feira, 12, o Papa recebe quatro bispos: o de Abaetetuba, Dom Flavio Giovenale; o de Penta de Pedras, Dom Alessio Saccardo; o Prelado de Cametá, Dom Jesús María Cizaurre Berdonces; e o Prelado de Óbidos, Dom Bernardo Johannes Bahlmann.Entre os inúmeros compromissos durnte as visitas aos organismos da Santa Sé, os bispos participam de uma coletiva de imprensa na sede da Rádio Vaticano, na quinta-feira, 15, às 16h30min.Dom Erwin Krautler, Dom José Luiz Azcona e Dom Carlo Verzeletti falarão dos grandes desafios da Amazônia nos campos ecológico e social.A coletiva será centralizada nos seguintes temas: desflorestamento selvagem e avanço do capital na região; os projetos de iniciativa pública e privada e suas consequências prejudiciais; a questão dos índios; a situação da população negra e dos habitantes ribeirinhos; o agronegócio e as usinas hidrelétricas. No campo social, destaque para os temas da prostituição infantil e o tráfico de seres humanos.A presença do Regional Norte 2 retoma as visitas ad Limina da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciadas em setembro do ano passado. Após os bispos do Pará e Amapá, cuja visita segue até o dia 26, será a vez do Regional Sul 2 (Paraná), entre os dias 3 e 14 de maio.
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