segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Santa Sé dá novos passos para comunhão com anglicanos



A Santa Sé publicou, nesta terça-feira, 20, uma nota informativa da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os decretos pessoais para os anglicanos que desejam entrar em comunhão com a Igreja Católica.
O texto fala da preparação de uma Constituição Apostólica, em que a Igreja vai responder às muitas questões que foram apresentadas à Santa Sé por grupos do clero anglicano e fiéis de diversas partes do mundo que desejam se integrar à Igreja Católica.
Nesta Constituição Apostólica, o Papa Bento XVI introduz uma estrutura canônica que fornece para tal união o "Ordinário Pessoal", que permitirá aos anglicanos entrar em comunhão plena com a Igreja católica, conservando elementos do patrimônio litúrgico e espiritual da Igreja Anglicana. Em Londres, o primaz da Igreja Católica na Inglaterra e Gales, Arcebispo Vincent Gerard Nicholso, e o primaz da Comunhão Anglicana e Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, participaram de uma coletiva de imprensa sobre a nova estrutura da Igreja para os anglicanos.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada, ressalta o interesse da Congregação em responder aos pedidos dos anglicanos em diferentes partes do mundo: "Temos tentado encontrar as solicitações para a comunhão plena que veio até nós de anglicanos de diferentes partes do mundo. Com esta proposta, a Igreja quer responder às aspirações legítimas destes grupos anglicanos para a unidade plena e visível com o Bispo de Roma, sucessor de Pedro".
A nota da Santa Sé afirma que a Constituição vai fornecer uma resposta razoável e mesmo necessária a um fenômeno mundial, oferecendo um único modelo canônico para a Igreja Católica que é adaptável a várias situações locais. Um exemplo diz respeito aos seminaristas anglicanos: poderão ser preparados junto aos seminaristas católicos, embora possa ser estabelecida uma casa de formação a fim de atender às necessidades particulares de formação dentro do legado anglicano. Desta maneira, a Constituição Apostólica procura equilibrar o patrimônio espiritual e litúrgico anglicano e, por outro lado, o interesse que estes grupos e o seu clero têm de ser integrados à Igreja católica.
De acordo com a nota, o decreto desta nova estrutura é coerente com o compromisso de diálogo ecumênico, que continua a ser uma prioridade para a Igreja Católica, particularmente pelos esforços da Promoção da Unidade dos Cristãos. "A iniciativa veio de um número de grupos diferentes de anglicanos. Declararam que compartilham a fé católica como é expressada no Catecismo da Igreja Católica e aceitam o ministério de Pedro como um legado de Cristo para a Igreja. Para eles, o tempo veio expressar esta unidade implícita na forma visível de comunhão plena", declarou Cardeal Levada.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé afirma ainda a esperança do Santo Padre que o clero Anglicano encontre nesta estrutura canônica a oportunidade de conservar as tradições anglicanas, preciosas para eles e coerente com a fé católica. "Na medida em que estas tradições expressam numa maneira distinta a fé que é assegurada em comum, elas são um presentes a ser compartilhado por toda Igreja. A unidade da Igreja não exige uma uniformidade que ignora a diversidade cultural", enfatiza o bispo.
Por fim, Cardeal Levada ressalta que esta união está enraizada no princípio que São Paulo apresentou em sua carta aos Efésios: "Há um Senhor, uma fé, um batismo'". "Nossa comunhão, portanto, é fortalecida por tal diversidade legítima. Assim, estamos felizes por estes homens e mulheres trazerem suas contribuições particulares à nossa vida comum de fé", conclui.fonte; canção nova.

A Igreja existe para anunciar a esperança, diz Papa



Na manhã deste domingo, 18, o Papa Bento XVI, antes da oração do Ângelus, falou aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, sobre o compromisso missionário cristão, devido ao Dia Mundial das Missões, celebrado hoje, e o Sínodo dos Bispos para a África, em andamento no Vaticano. O Papa pediu a todos os fiéis que ajudem espiritual e materialmente a Igreja Católica nos países mais pobres..: Leia a íntegra da mensagem do Papa para o Dia Mundial das MissõesBento XVI destacou que o Dia das Missões constitui para cada comunidade eclesial e para todos os cristãos uma forte chamada ao empenho de anunciar e testemunhar o Evangelho a todos, em particular aos que ainda o não conhecem. Trata-se de testemunhar e transmitir a luz de Deus, revelada pelo Messias e que se reflete no rosto da Igreja. É a luz do Evangelho que guia os povos à constituição de uma grande família, na justiça e na paz, sob a paternidade do único Deus bom e misericordioso. A Igreja existe para anunciar esta mensagem de esperança a toda a humanidade, sublinhou o Papa.
Em todo o mês de outubro e, de modo especial no terceiro domingo, a Igreja põe em relevo a sua vocação missionária. “Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja sabe estar chamada a prosseguir a obra do próprio Jesus, anunciando o Evangelho do Reino de Deus, que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo”, destacou o Papa.
“Este Reino já está presente no mundo como força de amor, de liberdade, de solidariedade, de respeito da dignidade de cada homem, e a comunidade eclesial sente premer no coração a urgência de atuar para que se realize plenamente a soberania de Cristo”, enfatizou.
Todos os membros e articulações da Igreja cooperam neste projeto, segundo os diversos estados de vida e os carismas – reconheceu Bento XVI, que prosseguiu recordando expressamente os “missionários”, em sentido estrito:
“Quero recordar os missionários e as missionárias – padres, religiosos, religiosas e voluntários leigos – que consagram a sua existência a levar o Evangelho ao mundo, enfrentando também privações e dificuldades e por vezes até mesmo autênticas perseguições”.
Bento XVI recordou os missionários seqüestrados, mortos e perseguidos em seu trabalho e pediu aos católicos que os sustentem. Entre eles, o Santo Padre destacou dois: “Padre Ruggero Ruvoletto, sacerdote fidei donum, recentemente assassinado no Brasil e o padre Michael Sinnot, religioso irlandês, sequestrado poucos dias atrás nas Filipinas”.Padre Rogério, como era conhecido no Brasil, foi assassinado em sua habitação, no dia 19 de setembro passado, aos 52 anos. Vivia em Manaus, há dois, e era encarregado de diversos projetos, entre os quais a construção de uma escola para crianças e um centro para ensinar a língua italiana.
Padre Michael Sinnot é um missionário de 79 anos que foi seqüestrado nas Filipinas em 11 de outubro passado. O sacerdote tem dois bypass* e foi recentemente operado do coração.
Ao final, o Papa agradeceu as Pontifícias Obras Missionárias pelo precioso serviço que oferecem na animação e na formação missionária e destacou o espírito de sacrifício e de amor a Cristo e à sua Igreja que está emergindo no Sínodo dos Bispos para a África.

Nos últimos dias, no Sínodo, os bispos denunciaram à Assembleia a perseguição sofrida pelos cristãos no Sudão, onde ataques violentos são freqüentes. Em alguns episódios, fiéis foram crucificados em árvores nas florestas.E ao comentar que neste dia a Igreja celebra a festa do evangelista São Lucas, Bento XVI recordou o respectivo Evangelho e os Atos dos Apóstolos: “Invoquemos a sua intercessão, juntamente com a de São Francisco Xavier e de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeiros das missões, e da Virgem Maria, para que a Igreja possa continuar a difundir a luz de Cristo para todos os povos.
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