quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

QUAL É ATRAÇÃO PRINCIPAL DAS FESTAS DE PADROEIRO?

É TRISTE  saber que  as principais  ATRAÇÕES de  festas de PADROEIROS  , sejam banda seculares , ou seja, Banda que não são RELIGIOSAS... ISTO è uma vergonha para os Padres que aceitam isso ... 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Igreja se mobiliza em favor das vítimas das chuvas no Rio de Janeiro

As chuvas intensas que assolam a região serrana do estado do Rio de Janeiro já causaram mais de 350 mortes, em Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. O bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, descreve a situação como dramática.
“A situação na diocese de Petrópolis é dramática, sobretudo nos dois focos da própria cidade, em particular, Itaipava, e o Vale de Cuiabá, em Teresópolis, onde o desastre é ainda maior”, disse o bispo.
Segundo dom Filippo, os padres da diocese estão mobilizados e as igrejas estão recebendo os desabrigados, prestando os primeiros socorros e recolhendo mantimentos. “Muitas regiões ainda não foram visitadas porque é impossível o acesso, pois os rios bloquearam os caminhos. Sabe-se que tem pessoas, mas não há como alcançá-las. Por isso, juntamente com os bombeiros, os padres e a comunidade estão tentando ajudar a todos”, afirmou dom Filippo.
O vigário episcopal para Caridade Social da arquidiocese do Rio de Janeiro, padre Manuel de Oliveira Manangão também falou sobre as medidas adotadas diante da situação. “Logo que tivemos a notícia da tragédia que se abateu sobre Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, colocamos em ação a nossa Cáritas, no sentido primeiro de verificar os recursos que pudessem ser repassados imediatamente de um fundo de reserva que nós temos para essas eventualidades”, disse padre Manangão. A catedral do Rio de Janeiro também está recebendo donativos e mantimentos para os desabrigados.
A diocese lançou a campanha SOS Serra e abriu a conta 11.4134-1, Agência 4014, Banco Bradesco, para receber doações. De acordo com dom Filippo, a Caritas do Rio de Janeiro já enviou R$ 20 mil à diocese de Petrópolis para socorrer os desabrigados. A CNBB e a Cáritas Brasileira também deverão lançar uma campanha nacional para ajudar as vítimas.
Em nota nesta quinta-feira, 13, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, expressou sua “solidariedade e comunhão” com as vítimas das fortes chuvas que atingem, “tanto a região Sul de Minas Gerais quanto os municípios da região serrana do Rio de Janeiro”.
Os bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), reunidos em Carolina, sul do Maranhão, também se manifestaram em nota assinada pelo arcebispo de São Luís, dom José Belisário da Silva. “Neste momento de dor, queremos manifestar-lhe nossa solidariedade. Acompanhamos com nossas orações o seu sofrimento e de seu povo”.
Foto retirada do site G1, que retrata a cidade de Itaipava, Região Serrana do Rio de Janeiro. fonte CNBB

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Igrejas cristãs se unem em oração pela unidade




CMI
A Igreja, no hemisfério norte, celebra nestes dias, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. O tema deste ano é inspirado no livro dos Atos dos Apóstolo:s "Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações" (At 2, 42). 
O tema deste ano convida os cristãos a retornarem aos fundamentos da fé cristã e recorda a Igreja primitiva de Jerusalém, quando ela ainda era indivisa. Deste modo, de acordo com o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), quatro elementos fundamentais das origens do cristianismo serão apresentados no evento, com o objetivo de refletir sobre o tema.

Em primeiro lugar, a transmissão da Palavra pelos apóstolos. Em segundo, a comunhão fraterna vivida pela primeira comunidade. Já a terceira característica é a celebração  da Eucaristia pela Igreja primitiva. E, por último, a oferta de uma oração contínua. "Estes quatro elementos são os blocos construtores da vida da Igreja e de sua unidade", divulga o site da CMI. 

Em Roma, o Papa Bento XVI vai presidir, na terça-feira, 25, às 17h30 (horário local) a celebração que marca a conclusão da Semana de Oração, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. A cerimônia acontece na Solenidade Litúrgica da Conversão de São Paulo, quando estarão presentes representantes de outras igrejas e comunidades eclesiais de Roma.

Confira os temas específicos de cada dia da Semana de Oração

Dia 18/01: “A Igreja de Jerusalémn”
Dia 19/01: “Muitos membros e um só corpo”
Dia 20/01: “A assiduidade do ensinamentos dos apóstolos que no reúne”
Dia 21/01: “O partir, expressão de nossa unidade”
Dia 22/01: “A fração do pão na esperança”
Dia 23/01: “Fortes na oração para agir”
Dia 24/01: “Viver na fé da Ressurreição”
Dia 25/01: “Chamaos ao serviço da reconciliação”
 
Sobre a Semana
No hemisfério sul, as celebrações começam na semana após a Festa da Ascensão do Senhor e vão até o Domingo de Pentecostes, quando se celebra a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e Maria, reunidos no Cenáculo, em Jerusalém.

Na Europa, a Semana acontece entre 18 e 25 de janeiro, datas que marcam, respectivamente, a Festa da Cátedra de São Pedro e a de São Paulo.

A cada ano, o CMI convida os parceiros ecumênicos de uma determinada região do mundo para prepararem um texto simples sobre um tema bíblico. Em seguida, um grupo internacional de participantes patrocinados pelo CMI (protestantes e ortodoxos) e os católicos romanos editam este texto e garante que ele está relacionado com a busca de unidade entre as igrejas.
O texto é publicado conjuntamente pelo Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos e CMI, através de sua Comissão de Fé e Ordem, que também acompanha todo o processo de produção de texto. O material final é enviado às igrejas-membro e dioceses católicas romanas, que são convidadas a traduzir e contextualizar o texto para seu próprio uso.


[FONTE: http://www.cancaonova.com]

SOS Rio

Saiba como ajudar as vítimas das chuvas


Agência Brasil
Teresopolis (RJ) - Em decorrência das fortes chuvas o rio subiu rapidamente durante a madrugada, destruindo as casas em sua margem
As dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, e também a Cáritas Metropolitana estão se mobilizando para atender material e espiritualmente as vítimas das chuvas que atingiu a Região Serrana do Rio de Janeiro, desde a madrugada de terça-feira, 11. Foi o que salientou o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, nesta quinta-feira, 13.

A Arquidiocese do Rio de Janeiro, através da Cáritas Arquidiocesana, já enviou R$ 20 mil para a Diocese de Nova Friburgo e R$ 20 mil para a Diocese de Petrópolis e uma tonelada de roupas para Teresópolis.

Ajuda financeira
As pessoas que desejarem ajudar com doações em dinheiro tem várias opções:

Cáritas Arquidiocesana - Rio de Janeiro
Banco Bradesco
agência 0814-1
conta 48500-4.

Campanha “SOS Serra” - Diocese de Petrópolis
Banco Bradesco
Agência 4014
conta 11.4134-1

Campanha "SOS Nova Friburgo" - Diocese de Nova Friburgo
Banco Bradesco
Agencia 540
conta 114.000-0

Campanha “SOS Teresópolis – Donativos” - Prefeitura de Teresópolis
Banco do Brasil
agência 0741
conta é 110000-9

CNBB e a Cáritas Brasileira também lançaram uma campanha nacional para ajudar as vítimas das chuvas em toda região sudeste

Campanha "SOS sudeste"
Caixa Econômica Federal
agência 1041 - OP. 003
conta 1490-8

ou

Banco do Brasil
agência 3475-4
conta 32.000-5

Doação de sangue

O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio) iniciou uma campanha para doação de sangue com o objetivo de atender os feridos pela tragédia. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8, no centro da capital fluminense, e funciona das 7h às 18h, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados. Telefone para casos de dúvidas é 0800-282-0708.

Donativos

A Cáritas metropolitana do Rio também está recebendo roupas, colchonetes, água e alimentos não perecíveis. As doeções podem ser entregues na Catedral de São Sebastião, na Avenida Chile, 245.
A Cruz Vermelha do Rio está recebendo donativos para os desabrigados na sede da entidade, na Praça Cruz Vermelha, nº 10, no Centro do Rio. Os itens de maior necessidade são: água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de cama e de banho e cobertores.

Medicamentos

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 7 toneladas de medicamentos e insumos estão sendo enviadas ao estado do Rio de Janeiro. São 30 kits compostos por antibióticos, antiinflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, capazes de suprir 45 mil pessoas por um período de um mês.

Distribuição de Água

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro informou que enviará caminhões-pipa aos município de Teresópolis e Friburgo, que sofrem com problemas na distribuição de água. 

[FONTE: http://www.cancaonova.com]

João Paulo II será beatificado em 1º de maio

vatican.va
João Paulo II foi Papa durante mais de 25 anos, entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005
Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI, que recebeu em audiência o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação.

O Rito de Beatificação será presidido pelo próprio Santo Padre, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como da Divina Misericórdia, Festa litúrgica instituída pelo próprio João Paulo II.

"A sua vida e o seu Pontificado foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo [...] a consoladora e entusiasmante grandeza da misericórdia de Deus", afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Leia mais
.: JPII: entenda os passos do processo de beatificação


De acordo com padre Lombardi, a urna com os restos mortais do Papa polonês será transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro. No translado, ela não será aberta - logo, não será uma exumação.

Ainda não foi decidida a data em que será celebrada a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Esse dia será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos após a Beatificação.

Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

De acordo com o Cardeal Angelo Amato, a Causa de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores.

"O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos para o seu início. Já a segunda foi a passagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera. No entanto, no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A Causa foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legislação da Congregação", disse.

Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.


Processo de beatificação

 - 28/04/2005 - Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.

O Vaticano explica que a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera entre a morte do candidato a santo e o início da Causa aconteceu devido à "imponente fama de santidade de que gozava João Paulo II em vida, na morte e depois da morte";

 - 2/04/2007 - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante a qual são lidas, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;

 - 1º/04/2009 - os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;

 - 19/12/2009 - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são reconhecidas as virtudes heroicas e Wojtyla é proclamado venerável;

 - 21/10/2010 - uma Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos recebe os Atos da Investigação Canônica, bem como os detalhes das perícias médico-legais, para exame científico. Os peritos, após estudar com o habitual cuidado os testemunhos processuais e toda a documentação, expressam-se favoravelmente quanto à inexplicabilidade científica da cura;

 - 14/12/2010 - os Consultores teólogos, após terem acesso às conclusões médicas, procedem à avaliação teológica do caso e, unanimemente, reconhecem a unicidade, antecedência e caráter coral da invocação destinada ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão foi eficaz para a cura prodigiosa;

 - 11/01/2011 - a Sessão Ordinária dos Cardeais e dos Bispos da Congregação para as Causas dos Santos emite unanimemente uma sentença afirmativa sobre a cura milagrosa da Irmã Marie Simon Pierre, como realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, após intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, confiadamente invocado tanto pela curada quanto por muitos outros fiéis.


Assista:


João Paulo II

confira relato de irmã curada por intercessão do Papa


Arquivo
A religiosa francesa Marie Simon-Pierre, curada milagrosamente por intercessão do Papa polonês
A religiosa Marie Simon-Pierre Normand, do Instituto das Pequenas Irmãs das Maternidades Católicas, foi diagnosticada com Mal de Parkinson em 2001. Segundo o testemunho da freira, a cura do Mal, pela intercessão de João Paulo II, aconteceu entre 2 e 3 de junho de 2005, quando ela tinha 44 anos.Com a notícia do falecimento de Woityła - também ele afetado pela doença -, Irmã Marie e suas companheiras de Congregação começaram a invocar o falecido Pontífice para que intercedesse pela cura.

"Após o diagnóstico, era difícil para mim ver João Paulo II na televisão. Sentia-me, no entanto, muito próxima a ele na oração e sabia que podia compreender aquilo que ele vivia. Admirava também sua força e coragem, que me estimulavam a não me entregar e a amar este sofrimento. Somente o amor teria dado sentido a tudo isso. Era uma luta cotidiana, mas o meu único desejo era de vivê-la na fé e aderir com amor à vontade do Pai", testemunha Irmã Marie.

C
om o anúncio do falecimento de João Paulo, a freira diz que sentiu como se o mundo tivesse vindo abaixo.

"Havia perdido o amigo que me compreendia e me dava forças para seguir adiante. Naqueles dias, senti um grande vazio, mas tive também a certeza da Sua presença viva", relata.

Em 14 de maio - um dia após a dispensa pontífice dos cinco anos de espera para o início da Causa -, as irmãs de todas as comunidades francesas e africanas começam a pedir incessantemente a intercessão de João Paulo II para a cura de Irmã Marie.

Em 2 de junho de 2005, cansada e oprimida pela dor, a religiosa manifesta à Superiora a intenção de ser liberado do trabalho profissional, junto a um hospital, como enfermeira. No entanto, a Superiora convida-a a confiar na intercessão de João Paulo II. Irmã Marie passa uma noite tranquila e, ao despertar, se sente curada.

As dores desaparecem e não sente nenhuma rigidez nas articulações. Era o dia 3 de junho de 2005, festa do Sagrado Coração de Jesus. Ao procurar seu médido, ele constata a cura.

"Hoje posso dizer que o amigo que deixou nossa terra está agora muito próximo de meu coração. Fez crescer em mim o desejo pela Adoração ao Santíssimo Sacramento e o amor à Eucaristia, que tem um lugar prioritário na minha vida diária. O que o Senhor me permitiu viver por intercessão de João Paulo II é um grande mistério, difícil de explicar em palavras ... mas nada é impossível para Deus", exclama.

[FONTE: http://www.cancaonova.com]

Papa ensina o que é o purgatório

Montagem sobre fotos / AP e Reuters
Papa abençoa fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano. Abaixo, bispos participam do encontro
Bento XVI dedicou a Catequese desta quarta-feira, 12, ao exemplo de vida de Santa Catarina de Gênova, italiana que viveu no século XV.

A santa é amplamente conhecida por sua visão do purgatório, que foi uma guinada na concepção tradicional de sua época. A partir dos escritos que recolhem as narrativas de Catarina sobre o assunto, o Pontífice falou sobre essa realidade espiritual.

Acesse
.: Catequese de Bento XVI sobre Santa Catarina de Gênova

"O primeiro traço original diz respeito ao 'lugar' da purificação das almas. Em Catarina, ao contrário [de sua época], o purgatório não é apresentado como um elemento de paisagem das vísceras da terra: é um fogo não exterior, mas interior. Esse é o purgatório, um fogo interior. [...] Sentimos no momento da conversão, onde Catarina sente de repente a bondade de Deus, a distância infinita da sua vida dessa bondade e um fogo queimando dentro de si mesma. E esse é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório", ensinou.

O Papa acrescentou que, ali, "a alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, por consequência, sofre por não ter respondido de modo correto e perfeito a tal amor, e exatamente o próprio amor a Deus torna-se chama, o amor mesmo a purifica das suas escórias do pecado".

Apesar da clareza do ensinamento de Catarina, Bento XVI recordou que a santa, na sua experiência mística, nunca teve revelações específicas sobre o purgatório ou sobre almas que ali estão se purificando, mas escritos inspirados.

"Santa Catarina ensina-nos que quanto mais amamos a Deus e entramos em intimidade com Ele na oração, tanto mais Ele se faz conhecer e acende o nosso coração com o seu amor. Escrevendo sobre o purgatório, a Santa recorda-nos uma verdade fundamental da fé que se torna, para nós, convite a rezar pelos defuntos, a fim de que possam chegar à visão beatífica de Deus na comunhão dos santos".

Ele também salientou que as mulheres "dão uma contribuição fundamental à sociedade e à Igreja com a sua obra preciosa, enriquecida pela sua sensibilidade e atenção com os mais pobres e mais necessitados".

Da mesma forma, disse que os santos, "na sua experiência de união com Deus, alcançam um 'saber' tão profundo dos mistérios divinos, no qual amor e conhecimento se compenetram, que são auxílio aos próprios teólogos no seu empenho de estudo".

"Não devemos nunca esquecer que, quanto mais amamos a Deus e somos constantes na oração, tanto mais conseguiremos amar verdadeiramente quem está ao nosso redor, quem nos é próximo, porque seremos capazes de ver em toda a pessoa o rosto do Senhor, que ama sem limites e distinções. A mística não cria distância com o outro, não cria uma vida abstrata, mas, mais que tudo, aproxima do outro, porque se começa a ver e agir com os olhos, com o coração de Deus", explicou.


Santa Catarina

O texto que recolhe aspectos da vida e pensamento de Santa Catarina de Gênova foi publicado em 1551 e é dividido em três partes: a Vita propriamente dita, a Dimostratione et dechiaratione del purgatorio [Demonstração e declaração do purgatório] – mais conhecida como Trattato - e o Dialogo tra l’anima e il corpo [Diálogo entre a alma e o corpo]A obra teve como autor final o confessor da santa, o sacerdote Cattaneo Marabotto.

Catarina nasceu em Gênova, em 1447. Foi a última de cinco filhos e ficou órfã de ainda quando pequena. A mãe deu-lhe uma válida educação cristã. Aos dezesseis anos, foi prometida em casamento a Giuliano Adorno, que gostava de jogos de azar.

"A própria Catarina foi induzida inicialmente a cultivar um tipo de vida mundana, na qual, contudo, não chegou a encontrar serenidade. Após dez anos, no seu coração havia um sentimento de profundo vazio e amargura", explicou o Pontífice.

Sua conversão iniciou em 20 de março de 1473, quando, indo à Igreja de São Bento e ao Mosteiro de Nossa Senhora das Graças para confessar-se, ajoelhou-se diante do sacerdote e teve uma visão tão clara de suas misérias e defeitos, bem como da bondade de Deus.

"Dessa experiência nasce a decisão que orientou toda a sua vida, expressa nas palavras: 'Não mais o mundo, não mais pecados' (cf. Vita mirabile, 3rv)", continua Bento XVI. A santa somente aceitou narrar as suas experiência de comunhão mística com Deus na perspectiva de dar-Lhe glória e poder beneficiar o caminho espiritual de outros.

Foi no hospital de Pammatone que ela alcançou vértices místicos e viveu uma existência totalmente ativa, apesar da profundidade de sua vida interior. O próprio marido foi conquistado a deixar sua vida dissipada, tornando-se terciário franciscano e transferindo-se ao hospital para dar o seu auxílio à mulher.

"O empenho de Catarina na cura dos doentes segue até o fim de seu caminho terreno, em 15 de setembro de 1510. Da conversão à morte não houve eventos extraordinários, mas dois elementos caracterizaram toda a sua existência: de um lado, a experiência mística, isto é, a profunda união com Deus, sentida como uma união esponsal, e, de outro, a assistência aos doentes, a organização do hospital, o serviço ao próximo, especialmente os mais necessitados e abandonados. Esses dois pólos – Deus e o próximo – preencheram totalmente a sua vida, transcorrida praticamente no interior dos muros do hospital", citou o Santo Padre.


Assista à Catequese na íntegra:

Formação

Destaque

Ninguém é estrangeiro para Jesus


Em nossas amizades precisamos avaliar a quem estamos rejeitando

É importante que nós como cristãos procuremos sempre saborear a Palavra de Deus e nela encontrar o alimento que nos dá a vida e nos fortalece. Olhando para a pedagogia de Jesus, vemos que Ele nos mostra que o Senhor está no meio de nós. É um Deus que por amor a nós se tornou pobre, humilde, igual a nós em tudo (menos no pecado). Veja a que ponto chegou o amor d'Ele por nós.
Jesus revela isso em nossa vida, pois Ele está na casa das pessoas, nas estradas; Ele acolhe a todos, questiona as estruturas não somente sociais, mas religiosas que se distanciavam da essência do amor de Deus e do amor ao próximo.
No Evangelho, vemos que os judeus tinham uma reserva quanto ao povo que não era judeu. Mas uma mulher estrangeira tinha ouvido falar de Jesus e se aproximou d'Ele. Não por ela, mas por sua filha que estava possessa. Ela vai a Jesus cheia de esperança; é uma mãe que vê a filha sofrendo. Cristo a acolhe e liberta sua filha. Aqui, podemos observar a questão do preconceito em relação às pessoas, nós as rotulamos, fazemos juízo muito facilmente dos outros.

É preciso que façamos uma avaliação da nossa vida para ver a quem estamos rejeitando, a quem não estamos acolhendo. Outra indicação que essa Palavra nos deixa é que aquela mulher estrangeira havia ouvido falar de Jesus Nazareno. O Senhor atendeu ao pedido dela, porque, ao ouvir falar d'Ele, ela se encheu de esperança e aproximou-se d'Ele com fé. Uma pagã acreditando num judeu, que era também estranho para ela.

Há pessoas estrangeiras entre nós? Podemos dizer que "sim", até mesmo em nossa família, pois não aceitamos o jeito delas de ser, não as acolhemos como elas são.
Meus irmãos, a importância dos nossos gestos verdadeiros é o que nos salva e nos liberta. Nós precisamos de ternura, carinho e afeição. Jesus mostra esse carinho com as pessoas. Ninguém é estrangeiro para Ele, todos tinham lugar no Seu coração. Aquela mulher ouviu falar do Senhor pelos missionários daquele tempo.
Vemos, então, que precisamos de missionários que falem de Jesus Cristo. O Documento de Aparecidaestá aí nos conclamando para que, como Igreja, sejamos discípulos e missionários; para que nós falemos de Jesus aos outros. E falar de Cristo não é só falar com palavras, mas é testemunhá-Lo e mostrar que Ele é o caminho da salvação, da libertação. N'Ele, encontramos a libertação de todos os demônios que infernizam a nossa vida, nossa família. Precisamos falar de Jesus Ressuscitado, principalmente com nosso testemunho de vida pessoal, familiar, comunitário e eclesial.
Quais são os demônios que afetam nossa vida? São muitos: o egoísmo, o individualismo que nos leva ao "cada um por si", as drogas que matam a nossa juventude e destroem as famílias, a injustiça, a corrupção, a perda da moral e da ética na vida pública, comunitária e política; todos esses males que causam tantos estragos. Assim como a raiva e o ódio são causadores de tantos desentendimentos. Precisamos ser curados desses males. Por essa razão, devemos ir a Jesus e pedir-Lhe que nos cure para que vivamos com alegria e satisfação.
Quando rezamos "Venha a nós o vosso Reino", esse é o Reino que o Senhor quer para nós, pois o Reino de Deus é o jeito de viver com amor. Temos de nos cuidar, e isso é feito por meio da oração, da vivência Eucarística, da vida comunitária, partilhada; cada um e todos juntos para que nos sustentemos uns aos outros.
O alerta vale para todos nós para que cultivemos a felicidade.
Com muita fé, vamos a Jesus com muita abertura de coração, porque Ele quer e pode nos libertar de todo mal.

[FONTE: http://www.cancaonova.com]

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Começa convocação para troca do RG pelo novo registro de identidade

A convocação dos selecionados para trocar a antiga cédula de identidade (RG) pelo novo cartão de Registro de Identidade Civil (RIC) começa nesta segunda-feira, 17. Os moradores de Brasília, do Rio de Janeiro e de Salvador serão os primeiros a receber as cartas informando sobre a troca.

A escolha foi aleatória. Segundo o Ministério da Justiça, as cidades de Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO) também fazem parte do projeto piloto, e o início da convocação será ainda no primeiro semestre.

Os cartões dos selecionados já estão prontos, pois foram feitos com base nos cadastros repassados pelos estados ao Ministério da Justiça. O RIC é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que inclui informações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade e assinatura, entre outros dados. 

O Ministério da Justiça estima que a substituição da carteira de identidade será feita gradualmente, ao longo de dez anos.


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Ministros da música


Certo dia, um amigo, que gostava muito de música e frequentava a paróquia e o grupo de oração, perguntou-me: "O que é necessário para entrar no ministério de música?". Apesar da pouca experiência como ministro de música, a resposta me veio logo à boca. "É preciso ter dois ouvidos: um para a música e outro para Deus".
Muitas pessoas se admiram com o ministério de música por alguns motivos, tais como: o poder que a música tem de envolver os nossos sentimentos e prender a nossa atenção; a beleza dos cânticos e instrumentos; o estar "à frente" diante do grupo de oração; entre outros. E muitas dessas pessoas desejam também fazer parte desse ministério.
O primeiro passo a dar é saber se tenho o "dom". Pessoas já nascem com ele e durante a vida o aperfeiçoam, principalmente no que diz respeito ao cantar. É importante verificar se tenho noções de ritmo, melodia, afinação, tanto para cantar quanto para tocar. Nesse caso chamo essas características de ter ouvido para a música.
Como é precioso, e até mesmo necessário, entrarmos numa escola e poder estudar música, aprender e aperfeiçoar o instrumento, conhecer e aplicar técnicas vocais, entre outros. Se você tem condições de fazer aula, não perca tempo, invista nisso. Devemos dar o melhor para Deus. Pratique muito, ensaie, amplie o seu repertório, aprenda novas canções, enfim, invista no dom. O dom de Deus cresce em nós à medida que o praticamos.
Até aqui, demos um passo por meio do qual descobrimos que somos músicos. No entanto, para sermos ministros de música precisamos ter ouvido para Deus. Assim como o nosso ouvido precisa estar afinado para a música, como servos de Deus, ele também precisa estar afinado para a voz do Senhor. Servimos ao Rei dos reis, por isso, precisamos escutar o que Ele tem para nos dizer, Suas ordens, Seus desígnios e desejos.
Com ter um ouvido para Deus e aperfeiçoá-lo? Por meio da oração. Somente com uma contínua e crescente vida de oração, somos capazes de nos tornar íntimos do Senhor, escutar a Sua voz e permitir que Ele nos use de acordo com Sua vontade. Por isso, ao passo que você estuda a música, tenha uma vida de oração.
De músicos o nosso mundo está cheio, homens e mulheres de vozes belíssimas que nos encantam com suas canções, que causam nossa admiração com seu instrumento, mas não preenchem nosso coração, pois essa ação somente Deus pode realizar.
A natureza nos deu dois ouvidos, que seja um para a música e outro para Deus. Esse é o ministro de música!
Deus abençoe,
"Tamo junto!"
Emanuel Stênio
http://blog.cancaonova.com/emanuel/

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