quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CNBB e entidades propõem ações conjuntas para reforma política


Da Redação, com CNBB


CNBB
Representantes de entidades durante reunião na CNBB sobre propostas para a reforma política
Unir esforços para uma possível reforma política tem sido a meta proposta pela Comissão da Reforma Política da CNBB. Uma reunião realizada na sede da Conferência nesta quarta-feira, 14, contou com a participação de representantes de 13 entidades.

O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, acolheu as entidades e destacou a importância desta união. “Sentimos a necessidade de nos encontrarmos e buscarmos um caminho comum para uma reforma política. Essa reforma não virá do Congresso. Mas se a sociedade organizada se manifestar e buscar conjuntamente uma preposição de reforma política, com certeza o Governo será sensível”.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, Dom Joaquim Mol, disse que a Conferência acredita na possibilidade de construir uma unidade com os elementos convergentes entre as entidades. De acordo com o bispo, não bastam apenas debates, mas esforço conjunto pela reforma política.

“Considerando a reforma mais uma vez necessária e urgente, queremos acreditar que haja uma possibilidade maior de acontecer neste momento em que estamos vivendo. Precisamos apresentar nossas propostas ao Governo e exigir que elas sejam contempladas. Há muitos brasileiros sedentos desta reforma política”, apontou Dom Joaquim.

Propostas

Durante a reunião, cada entidade colaborou com ideias e sugestões. Após os debates, foram traçados cinco pontos de ação a partir de um consenso. São eles:

1- afastamento do poder econômico nas eleições;
2 - necessidade de reformular no sistema político,
3 - regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre a participação popular;
4 - melhorar a representação da sociedade no campo político: indígena, mulheres etc;
5 - fidelidade partidária e sistema partidário.

Para concretizar esses pontos estratégicos pela reforma, os participantes escolheram uma coordenação, formando um grupo das entidades: CNBB, CONIC, CUT, Plataforma dos Movimentos Sociais pela reforma do sistema político e MCCE.

De acordo com o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política da CNBB (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, a reunião teve bom êxito a partir da proposta inicial pela busca da unidade.

“Todas as entidades demonstram que querem trabalhar em conjunto. A coordenação escolhida vai tentar a partir do respeito da autonomia das entidades, buscar estabelecer um compromisso comum pela reforma política”, destacou o padre.

Entre as entidades que participaram da reunião, estavam: OAB, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Plataforma dos Movimentos Sociais pela reforma do sistema político, Frente Parlamentar pela Reforma Política com participação Popular, CUT, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), MST, CONTAG, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Instituto Ethos, UNE, Magistrados, Cáritas e Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP).

Crise não está na família, mas nas pessoas, afirma Dom Antônio

André Alves
Da Redação


Arquivo
Dom Antônio Augusto Dias Duarte é Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família
A família não está em crise, mas sim as pessoas que a constituem. Isto é o que defende o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte. A reflexão sobre a família é o foco nesta semana, quando católicos brasileiros celebram a Semana Nacional da Família.

“Eu diria que não é a instituição familiar que está sofrendo crise, mas as pessoas que constituem as famílias e que se deixam infeccionar pela cultura do individualismo e do descarte”, disse o bispo, que também é  membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família.

Para Dom Antônio, as crises existem para as pessoas crescerem. Especialmente para os católicos, trata-se de, confiando na graça de Deus, chegarem a perseverar na vocação matrimonial e fazer com que a família cumpra seu papel na Igreja e na sociedade. "O papel de formar cristãos e cidadãos maduros, cheios de valores e coragem para enfrentar o mundo e torná-lo melhor e fraterno como Deus quer”, disse Dom Antônio.
O bispo reconhece que a família atual passa por um “forte abalo, como que um terremoto”, fazendo cair elementos fundamentais como a unidade familiar e a fidelidade conjugal. Todavia, Dom Antônio reforça que a família não se transformou, pelo fato de ser um projeto de Deus, mas tem sofrido os reflexos da cultura individualista e materialista.
Papel da Pastoral Familiar 
Além do individualismo e da cultura do descarte mencionada pelo Papa Francisco em sua visita ao Brasil, Dom Antônio aponta ainda que a falta de educação para o matrimônio é outro fator responsável pelas crises individuais na família.

“As pessoas entram em crise e confundem crise pessoal com crise institucional. A família é um projeto de Deus e, portanto, sempre está em sua integridade. Agora, quem está dentro da família é que pode fazer com que os abalos formem certa rachadura na instituição familiar”, esclareceu.
Para o bispo, é necessário uma formação mais completa, profunda e interdisciplinar para a vida matrimonial, e este trabalho, segundo ele, compete à Igreja, de modo especial, à pastoral que trabalha com as famílias.
“A Pastoral Familiar não é uma pastoral de luxo numa diocese ou paróquia, mas uma pastoral necessária, insubstituível e urgente. Ela deve ser o 'rosto materno da Igreja'”, ressaltou Dom Antônio.
Segundo o bispo, a Igreja mostra esse rosto quando dá prioridade ao trabalho com as famílias, que compreende a catequese,  a preparação para o Crisma, os grupos de jovens e a preparação para o Matrimônio. As situações especiais em que vivem as famílias, o atendimento social feito a elas, assim como o próprio Matrimônio, são também parte do trabalho da PF no Brasil.
Espiritualidade familiar na superação das crises
Dom Antônio acredita que “a família tem que criar um ambiente onde se destaque a fé como a grande força pra se viver todos os valores próprios da família”. Para ele, no ambiente familiar onde se educa para a fé e, consequentemente, se dá exemplos de fé, cresce a "semente de mostarda" que é capaz de transformar o mundo.
Logo, finaliza Dom Antônio, formar a família na fé, através da oração, do aprofundamento das verdades da fé, faz com que a força transformadora do mundo, junto com a caridade e a esperança, mostre ser possível uma nova geração.
Mês vocacional 
Em agosto, os católicos são convidados a refletir sobre as vocações. No último domingo, 11, a Igreja no Brasil celebrou a vocação à vida em família, destacando o papel dos pais e dos filhos na construção de uma sociedade segundo o projeto de Deus.
No primeiro domingo do mês, a reflexão se deu em torno do sacerdócio. [fonte cançao nova

Pesquise aqui...

Web Rádio Esperança no Senhor

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

!!! AVISO !!!