quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Responsáveis de juventude se reúnem para discutir educação da fé

Kelen Galvan
Da Redação


Arquivo Canção Nova
Padre Wagner Ferreira fará uma colocação no Encontro Nacional para os Responsáveis de Juventude em Brasília
A partir desta quinta-feira, 29, os responsáveis pela juventude de arquidioceses, movimentos, novas comunidades e outros organismos da Igreja Católica estarão reunidos em Brasília (DF) para discutir sobre a evangelização dos jovens no Brasil.

Até domingo, 2, eles irão refletir sobre o tema "A juventude no Ano da Fé", assunto escolhido dentro da proposta do "Ano da Fé", convocado pelo Papa Bento XVI para o período de 11 de outubro deste ano a 24 de novembro de 2013.

Marcam presença no evento o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e o diretor geral do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, monsenhor Joel Portella.

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.: Assista transmissão Ao Vivo do evento, às 19h30, no site fmbrasilia.cancaonova.com


Representando a Canção Nova, participam do encontro a cofundadora da Comunidade, Luzia Santiago, o ecônomo, Wellington Silva Jardim, e o formador-geral, padre Wagner Ferreira.

O sacerdote fará uma colocação no evento sobre "a realidade da fé no mundo da comunicação juvenil", tendo como base os pronunciamentos dos Papas, sobretudo o Beato João Paulo II e Bento XVI, a respeito da importância das Comunicações Sociais para a ação evangelizadora da Igreja.

"A Igreja olha para os Meios de Comunicação Social com muita esperança, pois são meios importantes para que a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo seja comunicada", destaca padre Wagner.

O sacerdote recorda que o Papa Bento XVI, em várias mensagens para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, destaca as redes sociais e a internet, de maneira geral, como importantes meios para que as pessoas possam fazer uma experiência de fé.

Padre Wagner antecipa que irá abordar também a importância do envolvimento da juventude na evangelização. "Os bispos, os padres, toda a vida pastoral da Igreja precisam confiar na juventude. Na capacidade e na criatividade dos jovens de comunicar o Evangelho através das Comunicações Sociais, particularmente, através das redes sociais".

Outro aspecto que será apresentado pelo sacerdote será a experiência vivida pelos jovens missionários da Canção Nova. "A Comunidade Canção Nova é formada, em sua grande maioria, por jovens. Então, vou apresentar como os jovens vivem a dinâmica da evangelização nos meios de Comunicação Social, e particularmente, nas redes sociais, na internet".

Dentro desse contexto, ele irá falar de maneira especial, do exemplo do fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib. "Sou membro da Canção Nova há 20 anos, e quantas vezes nesse período pude testemunhar que Padre Jonas confiou nos jovens. Mesmo quando eles, tecnicamente, não estavam preparados para comunicar a boa nova por meio das Comunicações Sociais, ele confiava, impulsionava e motivava os jovens. Eles foram aprendendo, até mesmo as questões técnicas, fazendo", destaca padre Wagner.fonte; cançaonova
 

Publicados escritos de Bento XVI sobre o Concílio Vaticano II


Da Redação, com Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, recordando os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, pelo coordenador da obra.

“Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleta, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o Arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.

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.: Concílio Vaticano II permanece atual na vida da Igreja
.: Discurso do Papa aos participantes do Concílio Vaticano II
.: Todas as notícias sobre o Concílio Vaticano II


O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.

Os padres conciliares, precisou Bento XVI, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.

O Arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta Dom Muller.

O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé precisa que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.

O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo.fonte; cançaonova 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Qual a importância das Novas Comunidades?
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Qual a importância das Novas Comunidades?

As Novas Comunidades se baseiam em novas inspirações adaptadas dos institutos de vida consagrada da Igreja Católica, tendo como grande diferencial a vida comunitária, formada por sacerdotes e leigos, homens e mulheres em uma mesma comunidade, devidamente dividida, mas trabalhando junto em prol da evangelização.Pensando em promover a união e a comunhão entre elas, a Canção Nova promove, em Cachoeira Paulista (SP), o Congresso Nacional daFraternidade entre os dias 9 e 11 de novembro.
Esta forma de vida comunitária existe desde o fim do século XX e teve seu apogeu na convocação feita pelo Papa João Paulo II, em 1998, quando ele se reuniu com milhares de comunidades de todo o mundo e reconheceu sua existência, dando-lhes assim um impulso motivador em prol da Igreja.
O Papa João Paulo II pediu à Igreja uma nova evangelização, com “novo ardor, novos métodos e nova expressão”. Certamente, o Santo Padre sentiu no coração essa inspiração de Deus em face aos grandes desafios da Igreja no século XXI, chamados pelo Papa Bento XVI de ‘ditadura do relativismo’, o qual quer nos fazer crer que a verdade não existe e que cada um pode fazer a sua.
Essa nova evangelização está acontecendo, principalmente, por meio das novas comunidades. Nelas é possível ver a expressão de vida cristã pedida pelo Santo Padre. Aí está um ‘novo ardor’ no fogo do Espírito Santo; e ‘novos métodos’ de evangelizar, sobretudo, pelos meios de comunicação.
O Espírito Santo, alma da Igreja, sempre a socorre, especialmente nos momentos mais difíceis de sua história. Nos tempos modernos, Ele suscitou – a partir do Concílio Vaticano II – uma ‘Primavera na Igreja’, como declarou João Paulo II. As flores e os frutos dessa Primavera podem ser vistos, sobretudo, nos novos movimentos e nas novas comunidades de vida e de aliança.
Os carismas de serviço são os mais variados em cada uma delas: algumas se dedicam a recuperar jovens drogados e viciados no álcool; outras, dedicam-se aos mendigos e abandonados; outras ainda à evangelização pelos meios de comunicação, entre outras coisas.
Assim como na unidade dos membros de uma comunidade está a força desta, também na unidade das Novas Comunidades, entre si, estará a força da Igreja. Cada comunidade tem que se sentir irmã das demais e responsável por cada uma delas. Não pode haver rivalidade e competição; ao contrário, é preciso haver amor e auxílio mútuo.
O carisma e o serviço próprio de cada uma deve estar sempre à disposição das outras para que todas se edifiquem e construam o Reino do Senhor na Terra.
Para enfrentar o secularismo avassalador de nossos dias, essas comunidades são imprescindíveis, mas para isso precisam ser fortes; e essa força depende muito da comunhão entre elas. As comunidades são mais uma face da Igreja que está preocupada em resgatar o ser humano a sua dignidade como filhos de Deus.

Fonte: Canção Nova

Papa exorta novos Cardeais a manterem o olhar fixo sobre Cristo

Jéssica Marçal
Da Redação


Rádio Vaticano
'Possa o tempo do Advento, que está à nossa porta, nos fazer descobrir a grandeza do Cristo', refletiu Bento XVI em audiência com novos Cardeais
“Prossigam confiantes e fortes na vossa missão espiritual e apostólica, mantendo fixo o olhar sobre Cristo e fortalecendo o vosso amor pela sua Igreja”. Este foi o encorajamento feito pelo Papa Bento XVI aos seis novos Cardeais criados no sábado, 24. O Pontífice recebeu os novos purpurados e seus familiares em audiência na Sala Paulo VI na manhã desta segunda-feira, 26.


Bento XVI lembrou que o fim de semana foi marcado por momentos de intensa oração e profunda comunhão. Ele explicou que o Colégio de Cardeais tem a função de eleger o Sucessor de Pedro e aconselhá-lo em questões de maior importância.

“A cor viva de suas vestes tem sido tradicionalmente vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue”, lembrou o Pontífice.

O Papa saudou todos os novos Cardeais, bem como seus familiares, amigos e fiéis que os acompanham.   Ao dirigir-se aos peregrinos franceses, sobretudo os libaneses, o Santo Padre enfatizou que a Igreja encoraja os esforços que visam à paz no mundo e no Oriente Médio, o que só será alcançado, segundo ele, a partir do respeito pelo outro.

“Possa o tempo do Advento, que está à nossa porta, nos fazer descobrir a grandeza do Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, vindo ao mundo para salvar o homem e trazer a paz e a reconciliação”.  fonte : cançãonova

O homem procura Deus
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Qual é a grande pergunta que habita no centro do nosso coração? É a questão que nos deixa inquietos e nos faz pensativos: “Fecisti cor nostrum ad te et inquietum est cor nostrum donec requiescat in te” – “fizeste o nosso coração para ti e ele está inquieto enquanto não descansar em ti”. É agostinho que assim fala, abrindo as suas Confissões.
A pergunta verdadeira que todos trazemos no fundo do nosso coração é na realidade a questão pela infinita dor do mundo, a questão da dor da morte. É a questão do porquê da dor e do porquê da morte que nos deixa profundamente pensativos. Se não fosse pela morte, nem sequer existiria o pensamento, tudo seria uma simples eternidade, pelo menos para a nossa limitada capacidade de pensar: viver é também aprender a morrer, a conviver com o desafio silencioso, resistente, perseverante da morte.  
É inútil procurar evasões, como tantas vezes fazemos ou fáceis consolações como aquela epicuréia que diz: “quando chegar a morte, eu não estarei, e, enquanto eu estiver, ela não estará”. Essas palavras na realidade são só um jogo, uma aparência, porque a morte não é só o último destino ou o último ato, mas é uma iminência que domina, comprometendo cada dia da nossa vida na fragilidade, na limitação, na caducidade, nas perguntas que nascem imprevistas no coração como feridas lancinantes: que será de mim? Que sentido tem minha vida? Aonde vou com toda a bagagem das minhas pernas, das consolações, das alegrias? E, quando terei finalmente conquistado aquilo que desejo, que poderei ainda desejar mais senão a última vitória, a vitória sobre a morte? É, pois, a morte que nos faz pensantes: esse é o paradoxo da condição humana.  
Chegados, pois, à consideração do horizonte para o qual nos dirigimos, é precisamente deste que nos nasce, como reação, uma necessidade de lutar para vencer o aparente triunfo da morte. Aqui nasce o pensamento. É precisamente essa análise, essa fugaz análise da existência humana, que tentei fazer, que nos demonstra sermos, ao mesmo tempo, lançados para a morte, como diz o filósofo Heidegger, e no entanto feitos para a vida. Se não fosse esse contraste, aceitaríamos o destino da morte como fato óbvio, previsto, sem sofrer, sem procurar dar um sentido à vida, sem evadir a morte. 
Precisamente o fato de a morte nos tornar pensativos e de que sintamos a necessidade de dar significado à obras e aos dias é o sinal de que, no profundo do coração, nós, os peregrinos para a morte, somos na realidade os chamados à vida. Há em nós uma saudade indestrutível do rosto de alguém que acolha a nossa dor e as nossas lágrimas, que redima a infinita dor da morte.
 
Quando estamos a sós ou desesperados, quando ninguém parece já gostar de nós e nós próprios temos razões para nos desprezarmos ou para nos queixarmos, eis que, do profundo do coração, se define uma inquietação, uma nostalgia, a nostalgia de um Outro que nos possa acolher, fazer-nos sentir amados, para além de tudo, apesar de tudo, vencendo o último inimigo que é a morte. É essa nostalgia que vai definindo em nós a imagem do Pai, ou se quiser, da mãe, porque pai e mãe são, nesse sentido, nada mais que duas metáforas para dizer a mesma necessidade que está inscrita no nosso coração: a necessidade de alguém a quem se confiar sem reservas, uma âncora, um cais onde fazer repousar a nossa insegurança, o nosso cansaço, a nossa dor, seguros de não sermos rejeitados no abismo do nosso nada.  Enquanto tal, a figura do pai é, ao mesmo tempo, a figura da mãe no amor, é o ventre, a pátria, a origem à qual remeter tudo aquilo que nós somos. Enfim, se, no fundo do coração, todos somos habitados pela angústia do desafio supremo da morte, se isso nos faz pensativos, se a vida se torna uma luta para vencer a morte, então a imagem do pai é uma imagem da qual todos temos necessidade infinita. 

Por: 
Mons. Bruno Forte, Teólogo


O Confronto com o mundo moderno 
Vivemos em uma época democrática, que se gaba de ter fornecido para as nações – liberdade social e individual, Hipnotizado pela pseudoliberdade, o homem moderno se revolta contra qualquer regra, imposição ou lei. Estamos no tempo do “achismo”, do cada um faz e pensa o que quiser, mesmo que seja um absurdo, ninguém pode invadir esse “mundo egocêntrico” e sem verdade absoluta.
Proclama-se a liberdade política e chega-se ao extremo de exigir tolerância até para atividades francamente subversivas. Em flagrante contradição com o princípio generalizado da liberdade, quase todos os países livres admitem um partido que tem seu ideal na completa ditadura, nominalmente tirânica, que achou sua expressão inconfundível nos países comunistas. Nunca houve escravização tão completa, como debaixo do jugo comunista e sua inquisição moderna: prisões sem proceder jurídico, torturas, execuções, campos de concentração, espoliação. Alucinados pela quimera da liberdade absoluta abrimos caminho e facilitamos o advento da nossa escravização.
Exige-se hoje completa liberdade de opinião, assistimos com espanto ao crescimento da imoralidade nos meios de comunicação; os últimos quarenta anos trouxeram mais depravação dos costumes do que os séculos anteriores.
Finalmente observa-se a apostasia da fé. Como todas as idéias devem ser respeitadas, cresce o número de pessoas que acreditam em gnomos, cristais, macumba, reencarnação, fantasmas etc.
Será correta ou razoável essa orientação? Os nossos antepassados desejavam liberdade, porém liberdade que traz unidade, paz e eleva o homem. Os povos antigos viviam com menos bens materiais e com mais alegria, o homem moderno tem ao alcance todas as comodidades e vive em depressão, nunca se cometeu tanto suicídio na história como nos dias atuais.
A Idade Média é pejorativamente chamada de idade das trevas, quando na realidade trouxe inúmeros avanços para a sociedade. A verdade é que neste período o povo tinha fé e piedade profunda, por isso é atacada como época de obscuridades. Incrimina-se a mentalidade medieval por queimar malfeitores na fogueira; será que os tempos modernos possuem uma mentalidade diferente? Nas últimas guerras quantos foram queimados pelos lança-chamas que atingem o inimigo a 100 metros de distância? Quantos abortos foram cometidos? Quantos idosos foram descartados pela eutanásia? Essa é a mentalidade moderna em que tudo é permitido, exceto aceitar a Verdade, o Caminho e a Vida.
Nós reprovamos os procederes dos nossos antepassados, eles com certeza ficariam indignados com os métodos modernos. Não vamos infligir ao povos do passado, admiráveis pela fé ardente, a injúria de compará-los com os pagãos modernos, encarnados principalmente nos nazistas, comunistas, terroristas, relativistas e abortistas. Não podemos comparar os crentes antigos e os materialistas modernos, porque os materialistas se colocam à margem da cultura e da moral, tornando manifesto – o que precisamente os antigos queriam evitar pela instituição do tribunal da Inquisição – que a decadência religiosa é a maior desgraça do gênero humano.


Extrato do livro Inquisição: história, mito e verdade, de Joseph Bernard.

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