sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Manisfestem a esperança num mundo em crise, pede Sínodo


Rádio Vaticano


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"Levar a esperança a um mundo em crise, a uma modernidade em que há, ao mesmo tempo, a ausência e anseio por Deus."
Manifestar a esperança num mundo em crise: este objetivo da nova evangelização foi lembrado, nesta sexta-feira, 19,  pelo Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano. Os relatos dos círculos menores apresentam algumas propostas concretas para os documentos finais da assembleia.

Os pequenos grupos seguiram métodos diferentes, mas todos voltados para o mesmo resultado: levar a esperança a um mundo em crise, a uma modernidade em que há, ao mesmo tempo, a ausência e o anseio por Deus.

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Segundo os bispos, a Igreja deve focar primeiramente o exame de consciência. "Se falamos de nova evangelização talvez seja porque os cristãos perderam alguma coisa, algo que a Igreja não soube oferecer. Por outro lado, para evangelizar é preciso ser evangelizados" – destaca o Sínodo.

Outro tema importante abordado foi o diálogo ecumênico e inter-religioso. O primeiro torna crível o anúncio do Evangelho, o segundo se baseado no conhecimento profundo da Bíblia e nos testemunhos de vida, ajuda na difusão da Palavra de Deus até mesmo nos países de maioria muçulmana.

A profunda crise da família foi também debatida pelos padres sinodais. A família deve ser ajudada apoiando os pais como primeiros catequistas de seus filhos e reiterando a importância do Sacramento do Matrimônio.
Os cristãos políticos foi também outro ponto abordado pelos bispos. "Coerentes com a fé, eles devem ser guiados pela reta consciência e por valores não negociáveis. Neste contexto, foi feito o convite de relançar as obras de justiça social e caridade, segundo a Doutrina Social da Igreja, para que a opção pelos pobres torne crível o anúncio do Evangelho e crie verdadeiros oásis de encontro com Deus".

Alguns grupos menores pediram para que o Sínodo reflita mais sobre a questão dos migrantes, da globalização e secularismo, que seja esclarecido o papel dos carismas e as oportunidades que eles oferecem à Igreja. Pediram também para que os jovens sejam mais ouvidos e valorizados os professores e centros educacionais como instrumentos de evangelização.

Enfim, o Secretário-Geral do Sínodo, Dom Nikola Eterović, anunciou que foi aberto uma conta corrente no Banco do Vaticano (IOR) para que os padres sinodais depositem suas ofertas de solidariedade em favor da Síria. Essa contribuição junto com a da Santa Sé será levada a Damasco nos próximos dias pela delegação de bispos formada pelo Papa. (MJ)

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Sínodo auspicia primavera cristã a fim de que haja mais liberdade e paz nos países árabes

Pausa dominical para o Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização. Os trabalhos serão retomados na manhã desta segunda-feira, com o prosseguimento das discussões gerais.
 
Já na tarde deste sábado, a Assembleia episcopal discutiu o tema da presença dos cristãos nos países árabes, fazendo votos do início de uma “primavera cristã” que ajude o desenvolvimento da liberdade e da paz.
 
Uma “primavera cristã” que contribuía, graças à nova evangelização, para o desenvolvimento de uma verdadeira “primavera árabe” de democracia, liberdade, justiça e paz contra todas as formas de violência e de supressão dos direitos.

Esse foi o auspício do Sínodo para o Oriente Médio e para aqueles países – como Iraque, Egito e Síria – em que se verificam agressões injustificadas contra os cristãos. São atos que deformam o rosto do Islã moderado, afirmam os bispos.
 
Daí, o convite a promover o diálogo inter-religioso, sobretudo mediante o testemunho de vida diário. Mesmo porque basta um dia para tornar-se muçulmano e depois é difícil renunciar a essa religião, enquanto um curso de catecismo dura em média três anos – observa o Sínodo –, mas os batizados facilmente se esquecem da Igreja Católica, talvez porque a fé deles é emotiva e superficial.
 
Em seguida, foi dado espaço aos jovens: os Padres sinodais recolocam neles a confiança da Igreja, enquanto novos agentes de evangelização, sobretudo entre os coetâneos. Para isso é central o apoio à família, verdadeira Igreja doméstica: quem tem filhos, tem esperança, dizem os bispos, enquanto a Europa, por exemplo, com a sua natalidade em queda, parece ter contraído do vírus do medo do futuro.
 
Na mesma linha, também o apreço que a Assembleia episcopal expressa às comunidades eclesiais de base e aos catequistas, considerados fundamentais para a nova evangelização, sobretudo onde faltam sacerdotes.
 
O Sínodo pede condições melhores para eles, um ministério estável na Igreja e uma maior valorização de seu trabalho. O Sínodo olha com particular atenção também para os seminários, a fim de que consigam ser mais autônomos do ponto de vista econômico, e também para os casais divorciados que muitas vezes se sentem incompreendidos e excluídos. Ao invés, é preciso recordar-lhes – afirmam os bispos – que eles estão sempre no coração da Igreja.
 
Por fim, o encontro sinodal evoca a união entre fé e caridade, reiterando que elas devem caminhar juntas: de fato, somente assim a primeira não será algo abstrato e a segunda não será simples filantropia.

Por Rádio Vaticano

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