terça-feira, 25 de maio de 2010

O papel da Virgem Maria na Igreja

A Igreja experimenta continuamente a eficácia da ação de Mãe.

São Bernardo, doutor da Igreja, disse que "Deus quis que recebêssemos tudo por Maria". De fato, por ela nos veio o Salvador e tudo o mais. Sem dúvida, o papel preponderante da Santíssima Virgem na vida da Igreja é o de Mãe.

A Igreja, como o Cristo, nasce no seu regaço:

“Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus e de Seus irmãos” (At 1,14).

Neste quadro de Pentecostes São Lucas destaca a pessoa de Nossa Senhora, a única que é recordada com o próprio nome, além dos apóstolos. Ela promove, na Igreja nascente, a perseverança na oração e a concórdia no amor. É o papel de mulher e de Mãe. São Lucas também faz questão de apresentá-la explicitamente como “a mãe de Jesus” (cf. At 1,14), de forma a dizer que algo da presença do Filho, que subiu ao céu, permanece na presença da Mãe. Ela, que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu Filho. Desde o começo a Virgem Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja".

Com essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho" (Jo 19, 26), Cristo lhe dá a função de Mãe universal dos crentes. Entregando-a ao discípulo amado como Mãe, Nosso Senhor Jesus Cristo quis também indicar-nos o exemplo de vida cristã a ser imitado. Se Cristo no-la deu aos pés da Cruz, é porque precisamos dela para a nossa salvação. Não foi à toa que o Resssuscitado nos deu a Sua Mãe...

Esta missão materna e universal da Santíssima Virgem Maria aparece na sua preocupação para com todos os cristãos, de todos os tempos. Sem cessar ela socorre a Igreja e os seus filhos. Os cristãos a invocam como “Auxiliadora”, reconhecendo-lhe o amor materno que socorre os seus filhos, sobretudo quando está em jogo a salvação eterna. A convicção de que Nossa Senhora está próxima dos que sofrem ou se encontram em perigo levou os fiéis a invocá-la como “Socorro”. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!

A mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, do século II, na época das perseguições romanas, com as palavras: “Sob a vossa proteção recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!” (Do Breviário Romano).

Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta continuamente a eficácia da ação da “Mãe na ordem da graça”. Ela tem um lugar especial no coração de cada filho. Não é um sentimento superficial, mas afetivo, real, consciente, vivo, arraigado e que impele os cristãos de ontem e de hoje a recorrerem sempre a ela, para entrarem em comunhão mais íntima com Cristo.

Nossa Senhora une não só os cristãos atuantes, mas também o povo simples e até os que estão afastados. Para esses, muitas vezes, a Virgem Maria é o único vínculo com a vida da Igreja. Ela nos educa a viver na fé em todas as situações da vida, com audácia e perseverança constante. A sua maternal presença na Igreja ensina os cristãos a se colocarem na escuta da Palavra do Senhor. O exemplo da Virgem Maria faz com que a Igreja aprenda o valor do silêncio. O silêncio de Maria é, sobretudo, sabedoria e acolhimento da Palavra.

A Igreja aprende a imitá-la no seu caminho cotidiano. E assim, unida com a Mãe, conforma-se cada vez mais com seu Esposo.

O segredo da cura

Peça que o Espírito Santo o cure onde você realmente precisa

Em Lucas 5,1-5 temos um reflexo do que todos nós já passamos ou estamos passando. Pedro disse a Jesus: "Senhor, trabalhamos a noite inteira e não conseguimos nada" (idem 5b). Isso é reflexo do que vivemos e dizemos tantas vezes a Jesus: "Senhor, de que adiantou tanta luta?". Diante do desespero nós diremos sempre essa mesma frase.

O primeiro segredo da cura dos traumas de Pedro, que representa a Igreja, foi quando Cristo chegou e ele estava consertando a rede. À noite não tinha como ver que este objeto estava rasgado, e ele só viu isso de manhã.

Quando as coisas não estão bem em nossa vida, quando nos acontecem situações difíceis, buscamos culpados ou desculpas. Fracassos não resolvidos são semente de novos e maiores fracassos.

Você quer ser curado de seus traumas? Então é preciso consertar suas "redes"! O ser humano é capaz de realizar o ótimo, mas também capaz de realizar o péssimo, pois é como uma rede que vai se estragando ao longo da vida. Existem pessoas que trazem traumas desde a barriga da mãe, em sua infância, ou provocado por outras pessoas. A nossa grande missão é consertar as "redes"; é preciso lavar nossas "redes", nosso coração, que é sede das emoções e das decisões.

É necessário ter equilíbrio e dosar as coisas; ter disciplina no comer, em tudo. Sem disciplina espiritual não acontece cura. A indisciplina não deixa que a graça de Deus entre em nossa vida. As pessoas que não são capazes de fazer pequenas renúncias, não farão as grandes. Você quer ser uma pessoa curada? Cuide da sua alimentação; não prepare seu inconsciente para ter fome.

O grande poder de cura é a Palavra de Deus, é essa Palavra que tem poder de restauração. Quando ela entra em seu inconsciente começa a agir. Mesmo que você não sinta, saiba que a Palavra está agindo. Mas Deus não nos violenta nunca, Ele só age em nós quando permitimos Sua ação. O Todo-poderoso trabalha no diálogo, Ele cura cada coisa que vamos pedindo, por isso a necessidade de fazermos um roteiro. Preciso me conscientizar quais as áreas da minha vida precisam ser equilibradas.

99% das doenças vêm de traumas; e o trauma é o grande inimigo seu e meu. Existem pessoas que confessam seus pecados desde a infância, porque são traumas. O povo e os padres precisam se convencer de que não adianta reclamar. O trauma é como uma torneirinha pingando; enxugamos o local, mas depois está molhado novamente. Muitas pessoas fazem uma confissão sincera, mas, mesmo assim, continuam pecando, porque, na verdade, são portadoras de traumas e precisam ser curadas na raiz.

Por isso peça que o Espírito Santo venha curá-lo nas áreas que você realmente precisa.

Os traumas atingem três áreas:

- Física,

- Espiritual,

- Psicológica.

É preciso identificar quais são os seus traumas. Use sua memória para retomar a situação de pecado que você viveu, naquele em que você sempre caiu e peça a Deus o discernimento para descobrir a raiz desse mal [pecado].

Padre Léo

Como evangelizar os meus filhos?

Os pais não devem apenas mandar os filhos para a igreja, mas levá-los

A Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender a conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.

Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina... Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.

Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.

Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.

Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”

Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.

Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.

Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro "O Pequeno Príncipe": “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.

Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.

Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.

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