sábado, 4 de julho de 2009

ARRAIÁ NA COMUNIDADE ESPERANÇA NO SENHOR

UM MOMENTO FRATERNAL ENTRE OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESPERANÇA NO SENHOR MOSTRANDO ASSIM QUE EM DEUS TAMBÉM SOMOS CAPAZES DE NOS DIVERTIR POIS A VERDADEIRA ALEGRIA VEM DE DEUS .

Paquistão cria seu primeiro canal católico de TV

Catholic TV” é o nome primeiro canal televisivo via cabo no Paquistão. A iniciativa é da paróquia São Francisco de Lahore, com o apoio do padre capuchinho Morris Jalal, que também é diretor do canal.“Eu quis aproveitar da era da comunicação veloz para promover a difusão dos valores humanos e a mensagem evangélica ao grande público. Os jornais são acessíveis somente aos cristãos instruídos, enquanto os meios de comunicação eletrônicos são vistos por todos”, explicou o sacerdote à agência Ucan.Segundo padre Jalal, a iniciativa “pode ajudar a construir e reforçar uma sociedade pacífica e tolerante” no Paquistão. A “Catholic TV” oferece uma programação rica e articulada: filmes cristãos, documentários sobre atividades das paróquias, talk shows [programas de entrevistas], música religiosa, oração do Terço, perguntas sobre a Bíblia e as Santas Missas dominicais ao vivo. Tudo isso com poucos meios, sendo o projeto inteiramente autofinanciado pela paróquia de São Francisco. Os estúdios e as redações foram montados na casa paroquial e atualmente trabalha uma equipe de 11 pessoas. O capuchinho relata que o grupo é formado por jovens que, apesar da pouca experiência, tem muito entusiasmo. Um dos incentivadores é o arcebispo de Lahore, dom Lawrence Saldanha: “Este novo canal católico produziu bons resultados em tempos muito breves, apesar dos poucos recursos, conseguindo chegar não somente aos nossos paroquianos, mas a um público mais vasto”, disse o bispo que é também presidente do Centro Nacional para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal paquistanesa.As autoridades para as telecomunicações, naquele país, ainda não concederam a licença de transmissão a nenhuma rádio ou televisão cristã e a TV nacional reserva aos cristãos somente 30 minutos semanais da sua programação. Contudo, diversas Igrejas cristãs aproveitaram da introdução da televisão via cabo e satélite para criar seus próprios canais televisivos. No dia 21 de fevereiro deste ano, a arquidiocese de Karachi lançou a “Good News TV”. Realizado pelo Centro catequético da arquidiocese, o projeto foi acolhido com muito entusiasmo pelos bispos paquistaneses.
FONTE : CANÇÃO NOVA

Desmatamento na Amazônia reduz em 47% no mês de maio

Levantamento feito pela organização não governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que em maio a Amazônia perdeu pelo menos 157 quilômetros quadrados (km²) de floresta. Em relação a maio de 2008, quando os satélites registraram 294 km² de desmate, houve redução de 47%, de acordo com os dados do relatório do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgado ontem, 3.O alerta oficial de desmatamento, calculado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontou 123 km² de floresta derrubados no mesmo período.De acordo com o Imazon, o Pará foi o estado que mais desmatou em maio, com cerca de 58 km² (37% do total), seguido por Mato Grosso, com 42 km² (27%) e Roraima, com 31 km² a menos de florestas (20%). A concentração de nuvens sobre a região impediu a visualização de 43% da Amazônia Legal, de acordo com o relatório. Entre as áreas mais desmatadas no período estão trechos de floresta no entorno da BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA).O levantamento do Imazon também classifica o desmatamento de acordo com a situação fundiária da área em que foi registrado. Em maio, 67% do desmate ocorreu em áreas privadas, devolutas (ocupadas irregularmente) ou em diversos estágios de posse, 17% em unidades de conservação, 15% assentamentos da reforma agrária e 1% em terras indígenas.O desmatamento acumulado entre agosto de 2008 e maio de 2009 (dez primeiros meses do calendário anual do desmate) é de 1.072 quilômetros quadrados, 74% menor que o registrado no período anterior (agosto de 2007 a maio de 2008), segundo o Imazon.Além do corte raso (desmatamento completo), o SAD também registra áreas de florestas degradadas – "que sofreram intensa exploração madeireira e/ou fogo de várias intensidades". Em maio, pelo menos 215 quilômetros quadrados da Amazônia sofreram degradação, a maioria (81%) em Mato Grosso.

Papa encoraja a evangelização e destaca força da juventude

O Papa recebeu esta manhã, 4, os participantes do Congresso Europeu sobre a Vocação Pastoral, que teve como tema "O Evangelho da vocação para o jovem na cultura européia". Em seu discurso, Bento XVI citou a parábola evangélica do semeador, que mesmo consciente da possível aridez de suas terras e da presença de espinhos, não se desencoraja, confiante de que uma parte das sementes germinadas dará frutos."A terra é principalmente o coração dos homens, especialmente dos jovens, a quem vocês dirigem seu serviço de escuta e acompanhamento: um coração confuso, desorientado, mas capaz de conter uma incrível força de doação, pronto a viver por amor de Jesus, capaz de segui-lo com totalidade e a certeza de ter encontrado o maior tesouro da existência", explicou o Pontífice.O coração do homem é semeado sempre e exclusivamente pelo Senhor. Somente depois da semeadura generosa da Palavra de Deus, será possível acompanhar, educar, formar e discernir; mas tudo isso é ligado à pequena semente, que desprende uma força incomum: é a própria Palavra de Deus, que por si só, atua de modo eficaz aquilo que diz e deseja.Em seguida, o Papa mencionou outra parábola, do evangelho de João: "se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto". "Esta é também – ilustrou o Papa – a lógica e a verdadeira fecundidade de toda pastoral vocacional na Igreja".Renunciar a si mesmo"Como Cristo, o sacerdote e o animador devem ser 'um grão de trigo', que renuncia a si mesmo para fazer a vontade do Pai; que sabe viver escondido do clamor e do rumor; que renuncia à visibilidade e à grandeza que fascinam muitos jovens, e são hoje critérios ou mesmo objetivos de vida em muitos setores de nossa cultura".Diante do profundo clima de abatimento que reina entre os jovens de hoje, Bento XVI exortou os pastores a serem semeadores de confiança e esperança. "É freqüente que as palavras não tenham futuro ou perspectiva, sentido ou sabedoria. Comportamentos como a impaciência frenética e a incapacidade de viver as expectativas são difusos; mas esta pode ser a hora de Deus: seu chamado gera um caminho de esperança na plenitude da vida".Concluindo, o Papa citou São Paulo, que depois de conquistado por Cristo, suscitou e formou vocações, e o Santo Cura D’Ars, um 'farol' do Ano Sacerdotal recém-iniciado.O sentido da Pastoral Vocacional "O Ano Sacerdotal oferece uma bela oportunidade para reencontrarmos o sentido profundo da pastoral vocacional, e seus métodos: o testemunho simples e crível; a comunhão, a cotidianidade, a escuta; e enfim, a verdade, que pode gerar a liberdade interior".Saudando os presentes, Bento XVI fez votos de que a Palavra possa ser fonte de bênçãos, de consolação e de renovada confiança, para ajudá-los a 'ver' e 'tocar' o Jesus que acolheram como Mestre."Que a Palavra do Senhor habite sempre em vocês, renove em seus corações a luz, o amor, e a paz que somente Deus pode doar, e os torne capazes de testemunhar e anunciar o Evangelho, fonte de comunhão e de amor".
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FONTE : CANÇÃO NOVA

Lula apoia a permanência de José Sarney na presidência do senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador José Sarney encontraram-se no início da tarde de ontem, 3, para discutir a pressão de partidos para que Sarney afaste-se da presidência do Senado por conta de irregularidades administrativas na Casa. No encontro, Sarney garantiu a Lula que não vai se licenciar, nem renunciar ao cargo. As legendas PSDB, DEM e PDT já se manifestaram a favor da licença de Sarney. O PT, partido do presidente Lula, deixou para a próxima semana a decisão se apoia ou não o afastamento. O P-SOL protocolou uma representação contra o senador, o que pode significar a abertura de um processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar. A reunião de Lula e Sarney reforçou o apoio do presidente à permanência do senador no comando do Senado. Para Lula, a crise na instituição deve ser resolvida com Sarney na presidência e com o apoio da base governista. Segundo fontes da Presidência, Sarney apresentou a Lula medidas administrativas para conter a crise.
Fonte CANÇÂO NOVA

MCCE quer diálogo com Congresso Nacional antes de aprovação da PL sobre a reforma eleitoral


“O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) não é contra o Projeto de Lei sobre a Reforma Eleitoral, pelo contrário, queremos apenas aperfeiçoar a atual redação para que não venha a ocorrer um retrocesso na reforma”, foi o que disse o membro do MCCE e juiz eleitoral Márlon Reis, sobre o PL protocolado pela Câmara dos Deputados na terça-feira, 30, e previsto para ser votado na próxima terça-feira, 7.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 2, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o juiz reafirmou a posição do MCCE em relação a dois pontos polêmicos do Projeto, e questionou a velocidade com que foi protocolado e será votado. “Sem a atividade de monitoramento que nós realizamos, não conseguiríamos observar esse projeto que foi feito de forma bastante rápida e encontrar as falhas bastante sutis sobre compra de votos e uso indevido da máquina administrativa, pontos sérios que poderão afetar consideravelmente a sociedade”.
O que o MCCE propõe, segundo Márlon Reis, é que os candidatos que tiveram suas contas de campanha rejeitadas não tenham quitação eleitoral, como acontece hoje. O juiz explica que se a votação for levada da forma como está, a lei vai possibilitar que candidatos que apresentam documentos fraudulentos para prestar contas receberão uma certidão de quitação da justiça eleitoral. “O que nós queremos é inserir a palavra aprovação para exigir que as contas não sejam meramente apresentadas, mas efetivamente aprovadas pela justiça para que possam ter valor”.
Com relação às condições de inelegibilidade, Márlon Reis acrescenta que o projeto flexibiliza e permite que pessoas consigam liminares até depois de pedir registro, na reta final da campanha eleitoral. “Temos que conseguir mudar o que está prescrito no PL em relação a inelegibilidades, pois corremos o risco de deixar as portas abertas para o caso de pessoas que tiveram contas rejeitadas por desvio de verbas na saúde, educação e outros pontos de igual gravidade”.O trabalho do Movimento será procurar os líderes do Projeto no Congresso Federal, de modo especial o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB), nos próximos dias, antes do projeto ser votado em plenário, para apresentar queixas que possam alterar a atual redação.
O MCCE alerta para a possibilidade de retrocesso na lei se o projeto for aprovado da forma como está. Entre os beneficiados, na nova lei, podem estar: pessoas que praticaram o caixa 2, desvio de verbas sociais e pessoas que não cumpriram metas de campanha. “A falha prescrita no novo projeto hoje é barrada pela justiça eleitoral, através das normas eleitorais. Mudando, eles [candidatos] serão autorizados a estar entre candidatos e mandatários nas próximas eleições”.
Presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Amaury Serralvo, comparou a idoneidade que é exigida para os concorrentes às vagas de concursos públicos àqueles que disputam cargos políticos. “Ambos vão disputar cargos públicos e a sociedade não pode permitir que pessoas que não tenham a idoneidade para ocupar cargos públicos possam concorrer. É estranho que pessoas que disputam concurso público têm de provar ficha limpa para disputar vaga em uma carreira, e por que aquele que vai disputar a cadeira da presidência não precisa? O político vai mexer com a vida do país, com dinheiro público. A Constituição Federal veda esse tipo de comportamento. O que está havendo é um erro de interpretação, uma visão errônea”, alertou.
Serralvo disse ainda que o projeto quase passa despercebido pela sociedade e chamou a atenção dos próprios políticos para que também tenham a mesma atitude do MCCE, de monitorar o poder público. “O que a sociedade precisa ficar atenta. Da mesma forma que colocou Márlon Reis, o projeto não deve ser rejeitado, pois tem pontos positivos, mas existem dois pontos que precisam ser modificados para mostrar a posição do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que é prevenir a sociedade”. fonte : CNBB

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Como descobrir a vocação?

Hoje em dia pensar em vocação é um tema adormecido ou esquecido para muitas pessoas. Isso ocorre porque há na cultura moderna, uma tendência maior de olhar mais para fora de si do que para dentro de si e a vocação é algo escondido no profundo do nosso ser, diz respeito a nossa própria existência.Podemos dizer que a vocação está em cada um como um mistério a ser decifrado. Cada pessoa precisa no decorrer da sua vida trilhar o caminho que a ajude a decifrar o mistério contido em si mesma e aí descobrir a sua vocação, o seu chamado essencial de ser e agir, que é único e irrepetível. "O homem é ontologicamente mistério... a vocação é um modo de aceitar essa realidade tentando corresponder a ela, como pode ser o ingresso no Mistério, um dar espaço para Deus na própria vida a fim de que o próprio mistério pessoal se torne decifrável. (...) A vocação, entendida segundo a doutrina cristã é, ao mesmo tempo, revelação e dilatação do próprio mistério." (Amedeo Cencini - Redescobrindo o Mistério p. 10). Em função disso fica evidente que a perda do senso de mistério gera uma cultura e uma atitude antivocacionais.Alguns acham que vocação é algo restrito para quem tem um chamado especial, como para ser padre ou religioso. Isso é um engano, pois a vocação faz parte da vida de todo homem. Cada pessoa humana foi criada por Deus com uma vocação específica. Cada ser humano traz em si, na sua essência mais profunda, um chamado que dá sentido a sua existência, um chamado a ser de determinado modo e de realizar algo, isso é vocação. A vocação é um chamado à liberdade.A vocação toca a pessoa no modo como ela deve viver a vida cristã, o seu batismo - como leigo, leigo consagrado, religioso ou sacerdote - e também se relaciona ao seu estado de vida - o chamado ao matrimônio, à castidade consagrada ou o sacerdócio. Os modos de viver o batismo e o estados de vida estão logicamente correlacionados, dizem respeito a uma única vocação da pessoa e são coerentes entre si. Cada pessoa deveria descobrir primeiramente sua vocação (o modo de viver o batismo) e a partir dela o seu estado de vida.Mas a vocação atinge ainda de modo mais profundo a vida de cada um. Deus quer fazer de cada filho seu uma obra de arte e obra de arte é coisa única. A partir do momento em que a pessoa descobre a sua vocação, dentro deste chamado específico encontrará um chamado mais profundo que revela algo de muito pessoal sobre como ela deve ser e agir na sua própria vocação, ou seja, cada pessoa leiga que vive o matrimônio terá um chamado específico dentro desta realidade, algo de único e irrepetível; também um leigo consagrado seja no matrimônio ou no celibato terá um chamado pessoal específico na vivência da sua consagração que só ele poderá realizar; o mesmo se dá para o religioso ou sacerdote. É comum chamarmos esse chamado mais profundo e específico, que existe na vocação de cada pessoa, de missão pessoal. É um chamado que Deus faz a cada um na particularidade da sua vida mesmo dentro de uma comunidade ou de um carisma. A realização da missão pessoal acontece no dia-a-dia nas decisões, na história, no trabalho etc. É portanto imprescindível que cada pessoa descubra o ponto irrepetível que Deus colocou em sua vida, algo que já está presente dentro de si e é revelado pelas circunstâncias.Tudo isso é muito importante porque o fato da vocação e missão pessoal serem únicos para cada ser humano, de darem sentido à vida de cada pessoa, significa que a realização plena de cada um e a sua felicidade dependem da vivência desta vocação. Contudo para vivê-la é preciso antes encontrá-la. Encontrar a vocação é descobrir para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou, se descobrirmos isso, descobriremos o sentido do nosso existir e o caminho da nossa mais plena realização. Muitas pessoas vivem frustradas, sem sentido, sem realização porque se deixaram levar pela vida e não chegaram a fazer essa descoberta da própria vocação. Alguns até fizeram, mas pararam aí sem chegar a aprofundar a descoberta para encontrar o seu chamado único e irrepetível, o que também gera frustração e desilusão. A auto-realização plena verdadeira é aquela que coincide com o projeto de Deus para a vida de cada um (esse projeto é o chamado, a vocação e missão pessoal) pois só nele a pessoa pode comprometer-se e dar o melhor de si mesma, e alcançar o maior grau de santidade.Para chegar à maturidade da fé é fundamental alcançar a maturidade da vocação. Aquele que não descobre, não abraça e não se entrega à sua vocação não consegue atingir a maturidade da fé. Por isso também é que cada pessoa precisa descobrir e aceitar a sua vocação.O processo de descoberta da vocação deveria acompanhar o desenvolvimento humano de cada pessoa. Uma preparação que se inicia desde a infância no seio da família; depois segue adiante na pré-adolescência com a descoberta da identidade pessoal e com os anseios, sonhos e expectativas para a vida adulta, este é o momento de encontrar modelos e de se deixar atrair por eles. Na adolescência, uma fase de crises, esse processo continua, é momento de descobrir que é preciso assumir a responsabilidade com a própria. Chegando à juventude amadurecem as escolhas da vida, este é o tempo determinante na descoberta da vocação, em que o jovem deveria se questionar de modo mais intenso sobre os seus anseios, seus dons e fraquezas, sua disponibilidade de servir, para chegar num ponto preciso e perceber a responsabilidade necessária para assumir o chamado. A partir da descoberta da vocação, na fase adulta, é momento da definição do estado de vida, que deve ser coerente com a própria vocação. À medida que a pessoa assume sua vocação e estado de vida ela começa a trilhar um caminho de aprofundamento na vivência destas escolhas que levará a descobrir o ponto irrepetível que Deus colocou em sua vida, a missão pessoal. Em todo esse processo se faz necessário um acompanhamento pessoal com um orientador ou diretor espiritual. Essa ajuda é importantíssima para compreender a própria vocação.Mas nem sempre isso acontece dessa forma. São poucos os que trilham um caminho vocacional desde a pré-adolescência. Muitas vezes as pessoas vão se despertar para a vocação já na juventude ou fase adulta, sem nunca ter se questionado sobre isso anteriormente. Nestes casos uma etapa importante ficou para trás, mas é possível retomar o caminho e começar a busca pela vocação de um modo autêntico.Descobrir a própria vocação implica em viver o seu mistério de modo autêntico. "O mistério de cada pessoa é concomitantemente aberto ao infinito e encarnado no tempo e no espaço por meio de formas e limites que a história original de cada indivíduo contribui para traçar e fixar" (Amedeo Cencini - Redescobrindo o Mistério p. 10). Viver o mistério de modo autêntico é, na verdade, decifrá-lo no decorrer do progresso da própria vida, a partir dos pontos fundamentais da nossa história de forma a aceitar a própria vocação. Quem não sabe se abrir para o mistério contido em si, fecha-se também para algo que proporciona o conhecimento pleno de si (das suas aspirações e vulnerabilidades) e da própria vocação.Para descobrir a própria vocação é preciso trilhar um caminho de discernimento. É preciso entender que vocação não se dá por acaso na vida de alguém e também não é uma escolha aleatória que se faz diante de várias alternativas, mas está escrita no coração de cada pessoa desde o momento no qual Deus a criou. Por isso para encontrar a própria vocação é preciso cavar dentro da sua própria história e ir descobrindo o fio que liga os fatos da sua vida, as intervenções e manifestações de Deus que apontam para algo específico. É reconhecer, dentro da própria história, o projeto de Deus que lhe chama para uma missão. Colocar-se diante do próprio mistério é o primeiro passo para um discernimento vocacional. Significa ler o Mistério do amor de Deus dentro do mistério da própria existência. Mas para isso é preciso identificar as formas pelas quais o mistério pessoal se serve para revelar-se. Nossa vida está repleta de sinais e de símbolos que nos introduzem no mistério de nós mesmos, ou que apontam para ele. O mistério está sempre dentro de nós e se torna perceptível de vários modos: nos atos informais, como um jogo, um momento de descontração, a forma de rir etc; nos momentos em que nos deparamos com a dor, o sofrimento, a perda, o luto que podem despertar atitudes de fuga, resignação, distância, luta, aceitação etc; também nos momentos de solidão e no modo de vivermos a intimidade e a relação conosco e com os outros; e principalmente nos critérios que cada um estabelece para sua satisfação ou insatisfação, aquilo que nos torna felizes ou infelizes. Há também uma atitude existencial muito significativa que ajuda a revelar o mistério do próprio eu: deixar emergir aquela pergunta que habita e ressoa no seu íntimo, mas que nem sempre se sabe formular de modo adequado. Identificar essa pergunta, que cada um traz dentro de si significa entender o porquê de certo caminho ou de certa busca. Ela revela o que realmente o coração anseia. Diante disso num processo de descoberta da vocação é muito importante se questionar, sabendo fazer as perguntas certas e dando a elas uma relação de continuidade, formando uma cadeia de interrogações que conduzam a raiz daquilo que se está procurando. Saber isso é fundamental para uma decisão vocacional, essa é a primeira pergunta que devemos responder a Deus quando começamos a buscar a nossa vocação: O que procuramos? Foi a pergunta de Jesus para André e Felipe que o seguiam: "O que procurais", e eles responderam "Rabi, onde moras?".A descoberta da vocação é um trabalho de construção de si mesmo, da sua própria identidade. Um trabalho que exige atenção, escuta, paciência, docilidade para acolher a palavra de Deus, sensibilidade e também a ajuda de um orientador ou diretor espiritual. O orientador é quem ensina distinguir a voz de Deus e também a responder ao chamado que Ele faz, assim como foi a ajuda de Heli para Samuel (cf Sm 3, 3-19).Neste processo, para ouvir o chamado é preciso estar atento como Samuel que repousava junto a arca. Faz-se necessário estar na presença de Deus, o que acontece por uma vida de oração fecunda. Também é preciso desejar acolher a vontade de Deus para poder ouvi-lo. "Fala, Senhor, que teu servo escuta"O chamado é entendido e decifrado a partir de uma "experiência pessoal com Deus". Nessa experiência Ele revela o seu projeto para nós, assim como fez com Moisés (cf Ex 3; 4) e Pedro (Jo 21,15-19). Para atender a esse chamado é preciso tirar as sandálias, ou seja, se despir dos próprios medos, incertezas, preconceitos, inseguranças e também da vontade de querer controlar e conduzir a própria vida por si mesmo. É preciso despir-se da lógica humana para entender as coisas de Deus pela sabedoria do Espírito. Diante de um chamado é natural ter dúvidas, medo das conseqüências e tentar esquivar-se. Moisés também passou por isso. É a força da experiência de Deus que dá coragem para vencer o medo e responder ao chamado. Pedro também teve medo das conseqüências de seguir Jesus e por isso O negou três vezes (Jo 18,17. 25-26), mas depois da experiência do olhar de Jesus entendeu o Seu amor e, então, deu sua resposta assumindo sua vocação (Jo 21, 15-19).A vocação autêntica nasce no terreno da gratidão, pois a vocação é uma resposta, não é uma iniciativa da pessoa. O trabalho de leitura da própria vida deve levar precisamente, a essa atitude interior de gratidão. Pois deve levar a pessoa a reconhecer todo bem que recebeu - bens dados por Deus e também benefícios recebidos por tantas mediações humanas que são utilizadas por Deus - e chegar a consciência de que (em qualquer caso ou situação da sua vida, por pior que tenha sido) esse bem é sempre muito maior que tudo aquilo de negativo que faz parte da sua própria história. Essa descoberta desperta a pessoa a conceber a oferta de si própria dentro da opção vocacional como uma conseqüência lógica e inevitável, como um ato livre porque é determinado pelo amor, mas também como um dever porque se posiciona diante do amor de Deus que a chama e a impele a dar uma resposta: o dom de si.
Fonte: Novas Comunidades do Brasil

A SEMANA DE EVANGELIZÃO DO DÍZIMO Iniciará no dia 11/07/2009 as 19:00hs na Igreja do Rosario em Piancó. Todas as Comunidades Missionárias estarão nas ruas , casas , nos Bairros.

Papa destaca fecundidade do ministério sacerdotal na vida da Igreja


"O amor ao próximo, a atenção à justiça e aos pobres não são temas apenas relativos à moral social, mas expressam uma concepção sacramental da moral cristã, porque, através do ministério dos presbíteros, realiza-se o sacrifício espiritual de todos os fiéis, em união com o de Cristo", disse o Papa Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira, 1."Através do anúncio do Evangelho, os sacerdotes geram a fé naqueles que ainda não crêem, para que possam unir ao sacrifício de Cristo o seu próprio sacrifício, que se traduz em amor a Deus e ao próximo", explicou.Ao saudar os peregrinos em francês, o Papa agradeceu as graças obtidas com o Ano Paulino, recém-concluído, e se felicitou pela celebração do Ano Sacerdotal, no sesquicentenário da morte do Santo Cura d’Ars."A figura deste santo sacerdote irá nos guiar e nos ajudar na conscientização de que Deus é a graça de renovação espiritual para sacerdotes e para toda a Igreja. Antes de tudo, progredimos na identificação com Cristo, que assegura a fidelidade e a fecundidade do testemunho evangélico. Através do ministério do padre, o sacrifício espiritual dos fiéis se une àquele de Cristo, o único Mediador", disse Bento XVI.Por sua consagração, continuou o Papa, o sacerdote recebe um extraordinário talento, que faz dele o seu testemunho de encontro com uma pessoa, Cristo, e abre novos horizontes: ele é o homem do anúncio e dos sacramentos."Minha esperança é que este Ano Sacerdotal ajude os padres a apreciar a imensa graça de sua vocação, consagração e missão. Que toda a Igreja - durante este Ano - possa rezar e trabalhar com ainda mais fervor pela santificação dos sacerdotes, pelo aumento das vocações, e por uma maior valorização do papel dos padres na vida da comunidade eclesiástica".O Papa também dedicou algumas palavras aos fiéis de língua portuguesa:"Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação afetuosa para todos, especialmente para os grupos do Brasil e de Portugal: esta peregrinação a Roma encha de luz e fortaleza o vosso testemunho diário como seguidores de Jesus Cristo, único Salvador e Senhor da vida: fora d'Ele, não há vida, nem esperança de a ter. Com Cristo, sucesso eterno à vida que Deus vos confiou. Sobre cada um de vós e respectiva família, desça a minha Bênção!"Em italiano, Bento XVI saudou os representantes da Comissão antiusura, presentes na praça, agradecendo-lhes pela estimada obra que realizam junto às vítimas deste flagelo social. O Papa pediu um esforço maior de todos para um combate mais eficaz do fenômeno da agiotagem e da extorsão, que – a seu ver – constitui uma 'humilhante escravidão'. Bento XVI pediu a colaboração do governo:"Que o Estado não deixe de oferecer ajuda adequada às famílias mais pobres, que mesmo em meio a dificuldades, têm coragem de denunciar as pessoas que se aproveitam de sua trágica condição".No final do encontro com os fiéis e turistas, antes de conceder a sua benção apostólica, o Papa saudou os membros da Associação parlamentar "Cultores da ética", relevando a importância dos valores éticos e morais da classe política.

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