quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Por que se confessar?
-
A Penitência é um sacramento que nos auxilia na caminhada nesta estrada difícil rumo ao céu.

Jesus veio ao nosso mundo para tirar o pecado; como disse São João Batista, “Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).
O Filho de Deus não veio a este mundo para outra finalidade, senão esta. E para isso pregou o Evangelho da Salvação, instalou o Reino de Deus entre nós, instituiu a Igreja para levar a cabo esta missão de arrancar o pecado da humanidade, e morreu na Cruz, para com sua morte e ressurreição nos justificar diante da Justiça divina.
Com o preço infinito de Sua Vida, Ele pagou o nosso resgate, reparou a ofensa infinita que nossos pecados fazem contra a infinita Majestade de Deus. E deixou com a Sua Igreja a incumbência de levar o perdão a todos os que crerem no Seu Nome. É por meio da Confissão (= Penitência, Reconciliação) que a Igreja cumpre a vontade de Jesus de levar o perdão e a paz aos filhos de Deus.
Infelizmente muitos católicos ainda não se deram conta da importância capital da Confissão, que só na Igreja Católica existe. Quando se derem conta da sua importância, os sacerdotes não terão sossego…
Há mais de 50 anos me confesso, e o faço pelo menos uma vez por mês, porque acredito nas palavras de Jesus e da Igreja: “a quem perdoardes os pecados, os pecados serão perdoados”.
Nunca tive dificuldades para me confessar. É claro que contar as suas quedas a um homem como você, é constrangedor e até um pouco humilhante. Mas é uma “sagrada humilhação”; que nos faz bem. São Francisco de Sales dizia que “a humilhação nos torna humildes”.
Na pessoa do sacerdote da Igreja, legitimamente ordenado, está o próprio Jesus, que age nele “in persona Christi”, para lavar a sua alma com o Seu Sangue; e o sacerdote está terminantemente proibido de contar, a quem quer que seja, o que ouviu na Confissão. É o sigilo da Confissão. Ele pode ser excomungado da Igreja se revelar o pecado de um fiel.
Além disso, é bom confessar-me com um homem, pecador como eu, mais ou menos, porque assim ele me entende. O difícil seria me confessar com um Anjo, que não tem pecados. Gostaria de dizer aqui que nestes anos todos de minha vida, de Confissão frequente, nunca me senti maltratado, humilhado ou menosprezado em uma Confissão; ao contrário, sempre senti-me acolhido nos braços do Confessor, como se fosse os próprios braços de Cristo a me levar de volta para a casa do Pai.
O Confessor é o como aquele bom pastor que resgata a ovelha do abismo do mundo, a coloca nos ombros e a leva para o aprisco seguro. É uma grande graça que o Bom Pastor deixou para as suas ovelhas.
Somente a Igreja Católica recebeu e guardou esta riqueza para você, e espera que você não a despreze, pois afinal custou a vida de Nosso Senhor.
O Sacramento da Penitência, chamado também de Confissão, é portanto, o meio ordinário que Jesus deixou para a nossa santificação.
Impressiona-me, profundamente, observar que o primeiro ato do Senhor, após a Ressurreição, no mesmo dia desta, foi instituir o Sacramento da Penitência.
É muito importante notar que esse foi o “primeiro ato” de Jesus após a Ressurreição: delegou aos Apóstolos o poder divino de perdoar os pecados: “a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados…” Não resta a menor dúvida!
Juntamente com a Eucaristia, a Penitência é um sacramento da caminhada nesta estrada difícil rumo ao céu. O Senhor sabe da nossa miséria e fraqueza, então providenciou o remédio salutar. Se meditássemos profundamente neste grande mistério, e conhecêssemos toda a miséria da nossa alma, faríamos como alguns santos que queriam se confessar diariamente…



- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por Prof Felipe de Aquino, Com. Cléofas 

Confira dez conselhos do Papa aos jovens, para a busca de uma amizade ainda mais profunda com Deus.
1) Conversar com Deus“Algum de vós poderia talvez identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: “Tinha perdido consciente e deliberadamente o costume de rezar”. Durante estes dias (de Jornada Mundial da Juventude) podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.
2) Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração.
3) Não desconfiar de Cristo“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ‘sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos hoje o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.
4) Estar alegres: querer ser santos“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria (…). A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.
5) Deus: tema de conversa com os amigos“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.
6) No Domingo, ir à Missa“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente”.
7) Demonstrar que Deus não é triste“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não”.
8) Conhecer a fé“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura”.
9) Ajudar: ser útil“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes”.
10) Ler a Bíblia“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”.


FONTE: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro/RJ


Pe. Lombardi: "Papa no Twitter é uma mensagem e um convite a todos"

04-12-2012
Tags: Bento XVI, Papa, twitter,
Vinte quatro horas depois da abertura da conta de Bento XVI no Twitter, houve uma explosão de seguidores do mundo inteiro. Na conta inglesa os seguidores atingiram a cifra de 350 mil até o meio-dia de hoje, hora italiana. Vários foram os contatos nas contas das outras sete línguas.

"Não me surpreende que tenha se verificado essa grande resposta, porque já nas semanas passadas eu fui várias vezes interpelado acerca de quando começaria a presença do Papa no Twitter, como ela seria, e assim por diante. Verifiquei então - especialmente no mundo da comunicação - um grande interesse e isso significa que esta iniciativa deu um sinal da capacidade do Santo Padre e seus colaboradores de responderem às expectativas que estão no ar" – disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, numa entrevista à nossa emissora.

Apresentando a iniciativa, o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, disse que a presença no Twitter nasce do desejo do Papa de se encontrar com homens e mulheres de nosso tempo nos locais onde eles vivem.

"É verdade, porque os encontros acontecem na realidade, no face a face cotidiano e isto continua sendo um aspecto essencial do nosso viver juntos e com os outros, mas também no continente digital: através dos novos meios de comunicação existe a possibilidade de encontros. Podem ser superficiais ou não envolventes, mas também podem ser significativos e profundos. Portanto, é nossa tarefa valorizar esses meios e indicar que também neste mundo que está se desenvolvendo é necessário colocar elementos de encontro mais profundo, de comunicação de idéias, sentimentos, corações e mentes" – frisou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

"Certamente a presença do Papa no Twitter quer ser um mensagem para todos. O Pastor Universal da Igreja dá o exemplo e convida a assumir essa nova dimensão da comunicação. Naturalmente, o Papa pode estar presente com sua própria maneira, que em alguns casos pode ser o responder perguntas como está acontecendo agora no lançamento do Twitter. Precisamos pensar que o Papa é o Pastor de uma grande comunidade e a grande comunidade deve ser comunicativa e interativa com todas as pessoas que estão à procura, que têm perguntas a fazer. Assim, o Papa dá um exemplo, lança mensagens e se insere no contexto de um grande diálogo" – concluiu Pe. Lombardi.


Por:
Rádio Vaticano


Encontro de Assessores da juventude de todo o Brasil em prol da Evangelização

03-12-2012
Tags: assessores, juventude, Brasil, evangelização, jovens
Mais de 300 assessores da pastoral juvenil de todo o país se reuniram em Brasília entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro para discutir os desafios e as oportunidades da evangelização dos jovens.

Organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também estiveram presentes no encontro o cardeal Stanislaw Rilko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL); o núncio apostólico Dom Giovanni D’Aniello; o padre Eric Jacquinet, responsável pelo Setor Juventude no PCL e integrantes do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013; entre outros convidados especiais.

Na primeira noite do encontro, os participantes discutiram a nova evangelização e suas perspectivas em três diferentes realidades: no meio universitário, nas comunicações e entre os mais fragilizados. A ideia de que o cristão deve anunciar o Evangelho, mas ainda mais do que isso, vivê-lo e dar testemunho dele com seus atos, foi a mensagem que perpassou as falas de todos os palestrantes: o fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo; a Irmã Maria Eugênia Lloris Aguado, assessora do Setor Universidades da CNBB; o padre Ari Antônio dos Reis, assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz da CNBB; e o padre Wagner Ferreira, formador geral da Comunidade Canção Nova.

No segundo dia, o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, falou sobre o Ano da Fé e explicou que a nova evangelização pressupõe confessar a fé, celebrar a fé na liturgia e testemunhar a fé, sobretudo através da caridade.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, lembrou que no próximo ano, quando será focada na Juventude, a Campanha da Fraternidade estará completando 50 anos. Ele explicou que a CF 2013 apresentará como o jovem de hoje vive a mudança de época pela qual o mundo está passando.

Jornada Mundial da Juventude

Vários integrantes do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 também participaram do encontro. Eles explicaram detalhes da preparação, falaram das expectativas e esclareceram dúvidas dos assessores da pastoral juvenil a respeito do evento. A Semana Missionária, período que antecederá a Jornada, foi explicada pelo assessor nacional da Juventude, Padre Carlos Sávio Ribeiro, e pelo padre Jefferson Araújo, do COL.

O cardeal Rilko falou sobre os frutos que as jornadas mundiais da juventude. Segundo ele, “As jornadas têm se tornado uma força propulsora para a solicitude pastoral da Igreja em favor dos jovens. Vamos formar uma geração de operadores de pastoral que estão sabendo extrair boas inspirações para os jovens”.

Os trabalhos de evangelização da juventude depois da JMJ também estiveram no centro dos
debates durante o encontro. Padre Antônio Ramos do Prado, assessor nacional da Comissão
para a Juventude, comandou a reflexão sobre o tema e informou que os regionais da CNBB,
além de outras instâncias, estão sendo consultados sobre a aplicação das linhas de ação propostas no Documento 85, sobre Evangelização da Juventude.

Confira a cobertura completa do evento no site www.jovensconectados.org.br .
Confira imagens do encontro, clicando [AQUI].

Pesquise aqui...

Web Rádio Esperança no Senhor

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

!!! AVISO !!!