sábado, 21 de agosto de 2010

HOMILIA DIÁRIA: Pe. Pacheco

O Evangelho de hoje nos mostra e nos leva a rezar e a refletir sobre uma das maiores exortações que Jesus faz aos discípulos e a cada um de nós: sobre a postura que devemos ter em relação a Deus e aos outros. Em suma: o maior deve ser aquele que serve e não aquele que aparece.

Pelo batismo, quando nos tornamos filhos e filhas de Deus, em Jesus nos foi dada certa autoridade, ou seja, autoridade de realizarmos aquilo que o Senhor realizou e Ele acrescentou: “Quem crer verdadeiramente em mim fará o que eu faço e fará obras maiores ainda” (Jo 14, 12b). Todavia, precisamos entender o que significa esta autoridade na Igreja.

Falando de autoridade, logo nos vem à mente o que aconteceu na comunidade de Filipo. Essa comunidade era muito querida e amada por São Paulo; é da prisão que o apóstolo escreve a Carta aos Filipenses, pois algo muito estranho começa a acontecer no interior desse grupo. A comunidade de Fipipo era uma comunidade na qual os dons e os carismas eram vividos com muita intensidade, fidelidade e amor; a caridade, o temor a Deus e a vida fraterna são o cartão postal desta comunidade de fiéis. Todavia, aqueles de maior relevância, devido ao ministério no interior do grupo, começam a fazer disso não um motivo para servir, mas para se vangloriar, se colocar acima dos irmãos. É nesse contexto que o apóstolo dos gentios escreve aos Filipenses, colocando, no capítulo 2, o que significa autoridade da Igreja, que é a autoridade de Cristo: “Cristo, sendo de condição divina, não fez disso um motivo de usurpação, mas assumindo a condição humana esvaziou-se fazendo-se igual a todos; por isso, Deus o exaltou.”

Por causa do pecado original, corremos sempre o risco de fazer como os fariseus e agir de modo pior do que eles, ou seja, conforme os nossos dons e talentos começam a aparecer na vida da comunidade, vamos nos sentindo maiores que os outros; vamos nos dando uma importância que é inexistente diante de Deus. As próprias pessoas vão enchendo “a nossa bola”- até estourar, pois depois que estourar não sobrará ninguém para ajuntar os cacos. Aliás, temos que admitir uma coisa: a maioria das pessoas não nos amam; elas se amam em nós. Enquanto temos algo para oferecer, somos as pessoas mais amigas e queridas; quando só temos nós para dar, e passamos a precisar dos outros, passamos a não mais servir.

Em Cristo, pelo batismo, passamos a ser possuidores de uma autoridade: a autoridade de Cristo, a autoridade da Igreja, a qual foi demonstrada por Jesus Cristo no momento da instituição da Eucaristia, quando tomou uma toalha e uma bacia com água e foi ao encontro dos pés dos irmãos para servi-los. Para dizer que autoridade da Igreja, a qual todos temos, significa serviço gratuito com amor, entrega e oblação. Quando mais doer na carne a vivência deste serviço, tanto mais estaremos amando e, consequentemente, vivendo a autoridade.

Sirvamos, meus irmãos! Sirvamos com alegria. Não busquemos postos, status, grandes cargos, pois isso tudo passa. Busquemos viver a autoridade que já possuímos, aquela recebida de Cristo: o serviço, a começar por aqueles que menos terão a oportunidade de retribuir. “O maior dentre vós será vosso servo. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado” (Mt 23, 11-).

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

* Home * Blog * cancaonova.com * WebTVcn * Mobile Exclusivo: Veja como será o cenário do debate com os presidenciáveis



O debate inédito entre candidatos à presidência da República, feito por emissoras católicas, está chegando. É nesta segunda-feira (23), a partir das 22h. A Canção Nova está preparando muitas novidades para você que vai acompanhar este momento importante para os cristãos. E uma delas é esse espaço no blog, que vai deixar você por dentro de tudo que acontece nos bastidores do programa.

Hoje, você confere imagens de como será o cenário do debate:O mediador padre Antônio Sobre o debate

O debate acontecerá no auditório da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, no dia 23 de agosto, a partir das 22h. E será transmitido ao vivo para todo o Brasil, e para alguns países, pelo Sistema Canção Nova de Comunicação e a Rede Aparecida. Estima-se um público de mais de 100 milhões de telespectadores.

O programa pretende criar um espaço inédito para que temas de interesse dos cristãos sejam tratados com profundidade, além de questões ligadas à saúde, educação, emprego, segurança pública, previdência, liberdade de imprensa e reforma agrária. O aborto, o uso de células-tronco embrionárias e a exposição de símbolos religiosos em locais públicos ganham destaque na pauta.César Moreira ficará no centro do palco.

Voto cristão deve ser solidário e buscar bem comum, diz estudioso

O voto cristão deve ser sinônimo de solidariedade e busca do bem comum.

É isso que indica o secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), o mestre em Ciência Política Daniel Seidel.

"O cristão deve se pautar no projeto de sociedade que cada candidato apresenta. Será que isso atenderá necessidade dos pequeninos? Ou privilegiará apenas determinado setor? É preciso se questionar para que o voto do cristão tenha essa qualidade da solidariedade, isto é, seja decidido com base nos anseios, necessidades e demandas dos mais fragilizados", ressalta.

Acesse
.: OUÇA entrevista com Daniel Seidel
.: Folheto 10 Mandamentos para o voto consciente

A CBJP é um dos cinco organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) responsáveis pela redação da cartilha Eleições 2010: o chão e o horizonte. O texto foi lançado em maio deste ano para auxiliar os católicos no processo de escolha do seu candidato e já vendeu mais de 18 mil exemplares. Em 40 páginas, os organizadores propõem orientações práticas para motivar a participação dos católicos no processo eleitoral.

A cartilha destaca a importância de o eleitor valorizar as consequências do voto pessoal para a vida do povo e o futuro do país, elencando seis pontos que devem estar presentes quando o eleitor expressar sua cidadania através do voto : O secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, o mestre em Ciência Política. Daniel Seidel

Chamados à pureza e à castidade

Se você como jovem conseguiu guardar sua castidade, hoje é o dia de você se decidir a continuar nesse caminho de pureza. Assim como eu assumi esse compromisso e, como padre, vou guardar a castidade por toda a vida, decida-se você também a guardar sua castidade para sempre, se essa é a sua vocação. Se você é chamado ao matrimônio, decida-se a permanecer casto até o casamento para depois continuar a viver em castidade própria do casamento.

Porém, se você perdeu a sua virgindade, o Senhor também lhe diz: "Vem e segue-me!" E você pode dizer: “Sim, Senhor, eu Te sigo! Se hoje o Senhor me pede para que eu guarde a castidade, daqui para frente, eu me comprometo Contigo, Senhor, a guardá-la. Quero ser casto! Quero ser puro!”

Dê a sua resposta ao Senhor, mesmo que no passado você tenha vivido fatos dos quais hoje você se arrependa e até mesmo se envergonhe.

Se você é casado saiba que também é chamado a viver a castidade e a pureza dentro do sacramento do matrimônio. A vida conjugal não se opõe à pureza. É bem o contrário disso. É preciso que os cristãos aprendam a viver sua vida conjugal de maneira pura e casta.

Se você é chamado ao matrimônio, à vida religiosa, ao sacerdócio, ou à uma vida em comunidade, seja qual for o seu estado de vida, quem o chama é o Senhor.

(Trecho do livro "Vocação: um desafio de amor" de monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib

Show Promovido pela Comunidade Esperança no Senhor




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vida Religiosa É comum associar tal expressão à vida reclusa

É comum associar a expressão “vida religiosa” a uma vida reclusa, como a das freiras enclausuradas. Mas, na verdade, toda pessoa que crê no Pai do céu, no Seu projeto, no destino que Ele traçou para as criaturas, obviamente deve ter uma vida religiosa. Não se pode conhecer uma verdade, acreditar nela e não se pronunciar a respeito. Há de haver uma reação. Portanto, acreditamos que vida religiosa é aquela que todos nós devemos viver.

Conhecendo o mistério da magnífica criação do mundo, conhecendo as nossas falhas, conhecendo a misericórdia divina, através da Bíblia e, principalmente, através dos relatos da Paixão de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos remir de nossas faltas e para nos ensinar a construir a felicidade, temos de tomar uma atitude com relação a tudo isso e essa atitude é a nossa vida religiosa. Religião é palavra oriunda do latim(re+ligare) e significa “religação, nova ligação”, ligação do que foi quebrado e restaurado.

Para o cristão, a Ressurreição é a etapa conclusiva da salvação. No Evangelho, encontramos o fato, a dinâmica e todo o objetivo da vida que, em Maria, se realiza de maneira plena e livre. Nosso destino é um novo céu, não um céu "lá em cima", porque céu não é um lugar, mas um estado.

Maria Santíssima é o modelo do perfeito discípulo. A sua vida foi toda uma vida religiosa, não fora do mundo, mas atuante no mundo, para Deus e pelos irmãos. Na atitude da Virgem Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa.

Vida religiosa é isto: é o indivíduo ver, em cada momento e em cada circunstância de sua vida, a presença amorosa de Deus e responder a esse amor, não importa o que der e vier, como “a serva do Senhor”: faça-se em mim segundo a Vossa vontade. E dentre aqueles que vivem uma vida religiosa nós rezamos especialmente por todos os que têm uma vida consagrada, contemplativa ou não, os religiosos que, seguindo aos conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade, se colocam mais proximamente na radicalidade do serviço e do anúncio do Evangelho ao mundo.

Que os religiosos, os frades, as freiras, os monjes e as monjas possam crescer cada vez mais no testemunho e na ação pastoral da Igreja de Cristo.

Padre Wagner Augusto Portugal

Vigário Judicial de Campanha (MG)

A perseverança nos bons propósitos

O que falta, por vezes, a muitos cristãos é a perseverança nos bons propósitos de seguir generosamente a Cristo. Há o entusiasmo pela figura do Divino Redentor e Suas palavras empolgam o coração. Acontece, porém, que tudo isso pode se dissipar rapidamente ao passar à realização concreta em ações bem definidas e a longo prazo. Vem daí a surpresa e, em seguida, a decepção e até o desânimo de continuar nas veredas traçadas pelo Mestre. Surge o vacilo e o titubeio. Qual o motivo de tudo isso? É que faltou uma reflexão profunda e sazonada, amadurecida. Fora fruto de um arrebatamento súbito e efêmero, talvez racional ou sentimental e sempre precipitado.

A afoiteza é um empecilho para uma existência cristã em plenitude. O cristão quer ser de Cristo, desse Cristo que é Deus e, ao mesmo tempo, Homem excelente, modelo de todas as virtudes humanas, percebe que junto d'Ele só há felicidade, mas se esquece daquilo que Jesus vai pedir nas ações do cotidiano. Não se lembra do que Ele disse: “Se alguém não tomar a sua cruz e me seguir não é digno de mim” (Mt 10,28). É preciso saber sacrificar as paixões, o comodismo, cumprir fielmente o dever de cada hora, não ceder às tentações diabólicas. Há forças hostis que necessitam ser dominadas. É preciso ser totalmente de Cristo e não de Lúcifer, pois este trabalha incessantemente no mundo para impedir a total vivência cristã.

Quem alertou sobre isso foi São Pedro: “Meus irmãos, estai atentos porque o demônio, como um leão a rugir, anda em derredor de vós, prestes a vos devorar. Resisti-lhe firmes na fé” (1Pd 5,8).

Não há tréguas nem quartel. O cristão quer, de fato, ser de Cristo e sabe que Ele é a personificação de todo o bem, do que há de melhor e de mais excelente; é Deus o próprio fim do batizado, a chave da salvação, da felicidade eterna. Esta constatação generosa compromete, porém, cada um a provas árduas e dolorosas. O maligno oferece riqueza, bens materiais, prazeres, luxo no comer e no vestir. Cristo, contudo, prega o desapego do mundo, a fuga dos deleites pecaminosos, o comedimento no se alimentar e no gastar. Lúcifer precipita o ser racional no rancor, na inveja, no ressentimento, no ódio. Jesus quer amor, pugna contra o egoísmo, perdão cordial, anistia radical. O demônio é o pai da mentira (cf. Jo 8,44); Cristo é a verdade personificada (cf. Jo 14,6).

A bandeira do diabo é a soberba; a de Jesus é a humildade. Então quem é de Cristo não quer outra glória senão a de Deus, nem outros triunfos do que os da santa causa da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nada de vã glória, proeminências ilusórias. Cumpre arrancar as raízes da vaidade e da empáfia. Não há meio-termo entre Lúcifer e Cristo. Este afirmou claramente: “Quem não é comigo é contra mim” ( Mt 12,30). Ele quer a mansidão: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). Ele quer perseverança total: “Ninguém que, no ato de por mão ao arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9,62). Deseja pureza de consciência: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”. Quer compaixão: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Seu seguidor é agente da paz: “Ditosos os pacíficos, porque serão filhos de Deus” (Mt 5, 7- 9).

Em síntese, Jesus exige que, perseverantemente, se coloque em prática, custe o que custar, tudo que está no Sermão da Montanha (cf. Mt cap. 5-7, 13). Ele alertou: “Entrai pela porta estreita, porque larga a porta e espaçosa a via que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Mas quão estreita é a porta e apertada a via que leva à vida, e poucs são os que passam com ela!” (Mt 7,13). Portanto, sem perseverança, sem muita coragem os bons propósitos se evaporam, se tornam nuvens passageiras, sonhos dourados que logo desaparecem.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho . Fonte: cançaonova

Pesquise aqui...

Web Rádio Esperança no Senhor

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

!!! AVISO !!!