sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?


Os cristãos adotaram a palavra hóstia para referir-se ao Cordeiro
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Certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".
Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).


Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

JMJ - Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora irá visitar a Diocese de Patos - PB onde também acontecerá o Bote Fé

Patos, a Morada do Sol acolhe a
CRUZ PEREGRINA

A cidade de Patos - PB irá receber a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora entre os dias 07 e 08 de fevereiro deste ano (2012).
Jovens de toda a Diocese já estão preparando suas caravanas para participar do Bote Fé.
Toda a Diocese já está se preparando para esse grande acontecimento que irá marcar na história de nossa Diocese de Patos.
Nos dias 07 e 08 de fevereiro a Diocese preparou toda uma programação da peregrinação e também do Bote Fé. Confira!




DIA 07/02/2012 - TERÇA-FEIRA



18:50h - Grande carreata partindo do Parque Religioso Cruz da Menina conduzindo a Cruz e o Ícone.


19:00h - Recepção no Largo Padre Hilário na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.


19:30h - Celebração de acolhida e caminhada para o Largo Dom Gerardo - Catedral.

20:40h - Chegada ao Largo.




DIA 08/02/2012 - QUARTA-FEIRA


04:30h - Via-Sacra pelo centro da cidade e posteriormente os símbolos permanecerão na catedral para veneração dos fiéis.


09:00h - Peregrinação da Cruz:

*09:00h - Ginásio da FIP - Visitação e apresentações culturais das escolas públicas e particulares seguido de Vigília com as Novas Comunidades;

*15:00h - Presídio Masculino;

*17:00h - Coração do Jatobá.


18:30h - Retorno do Jatobá para o Largo da Catedral.


19:30h - Encerramento com Celebração Eucarística.



PARTICIPE!!!


VOCÊ É NOSSO (a) CONVIDADO (a) ESPECIAL!!!

JESUS ESPERA POR VOCÊ... E NÓS TAMBÉM!!!




3,9% dos universitários de Pequim se declaram cristãos

3,9% dos universitários de Pequim se declara cristão, 17,6% diz estar interessado no Cristianismo. Além disso, entre aqueles que ainda não encontraram uma resposta satisfatória para o sentido da vida, a maior parte está convencida de poder encontrá-la no Cristianismo. 

Esses são alguns números, publicados por Faith, contidos na tese intitulada "Chinese Traditional Culture Study Fever, Scarcity of Meaning and the Trend of University Students' Attitude toward Religions" do prof. SUN Shangyang, da Faculdade de Filosofia e Religião da Beijing University, e de LI Ding, professor da The People University de Pequim. 

A tese foi publicada no "International Journal of Sino-Western Studies" de dezembro de 2011, revista acadêmica semestral publicada na Finlândia em chinês e inglês.

Segundo uma pesquisa realizada entre 629.561 estudantes universitários de 55 universidades ou institutos universitários que se encontram na capital chinesa (entre eles cerca de 2.000 frequentam 13 universidade de relevo da China continental), 3,9% dos estudantes se declara cristão, 7% budista, 4% confucianista, 2,7% daoísta, 2,1% muçulmano. 4,5% dos universitários nunca pensa ou pensa pouco no sentido da vida. 42,4% considera ter encontrado a resposta justa às perguntas fundamentais, 31,1% ainda não, 26,5% se encontra no estado de busca e de perplexidade. Mais de 78% diz estar interessado na religião e 17,6% declara estar interessado no Cristianismo.

A maior parte dos que ainda não encontraram a resposta satisfatória ao sentido da vida, 31,1% dos entrevistados pensa encontrá-la no Cristianismo. Além disso, os universitários observaram que na China existem muitas religiões, mas somente a Sagrada Escritura explica "de onde vem o homem"; "para onde vai"; "por que vive"; "qual o verdadeiro sentido e o valor da vida", que são as quatro perguntas principais sobre as quais os universitários se interrogam.


FONTE: www.cancaonova.com

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Web Rádio Esperança no Senhor

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