terça-feira, 13 de abril de 2010

DE FATO, CRISTO RESSUSCITOU


A Igreja celebra neste domingo a Páscoa, ou seja, a morte redentora de Jesus Cristo e sua ressurreição. É Jesus que vence a morte e abre para nós o caminho da vida nova. Com a ressurreição de Jesus, os discípulos que estavam atemorizados e, certamente, tristes, se alegraram novamente. Viram que Jesus não estava mais entre os mortos e que o Senhor está vivo.
Aliás, enquanto nós celebramos a ressurreição do Salvador, inúmeras pessoas são induzidas por falsos pastores a pensar e crer que Jesus de Nazaré não ressuscitou, que Ele é tão somente um espírito elevado, ou mesmo, que Jesus é invenção/personagem da Igreja, das narrações dos evangelistas.
De fato, as narrações evangélicas apresentam, sem dúvida, desajuste nos detalhes, mas são narrações surgidas da experiência e das recordações de pessoas diferentes, que não buscaram produzir um personagem. Bem como, não procede qualquer alegação humana que tente afirmar que Cristo não ressuscitou, para não dizer que tal afirmação é meramente religiosa, o que dizer do Santo Sudário cientificamente falando? E se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé (1Cor 15, 14).
Ademais, lê-se do Catecismo da Igreja Católica, 639: O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o novo testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano 56: “Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois ao Doze” (1Cor 15, 3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.
Com efeito, em cada domingo, na missa, embasados pela verdade do evangelho, nós católicos celebramos a Páscoa, no entanto, o nosso cotidiano, por vezes, parece não estar de acordo com a verdade da celebração pascal. São inúmeras situações de morte como traição no matrimônio, enfermidades na família, depressão, jovens alienados, drogados, etc. Sem dizer, das pessoas que perderam a alegria de viver, que deixaram a esperança ao lado, que estão mortos vivos.
É preciso que se proclame Jesus como o Senhor que está vivo também no nosso dia a dia, nas mais variadas situações de morte e que, em tais momentos peçamos ao Senhor que nos dê a graça de ressuscitar, de realizar Páscoa! Proclamando que Jesus não é um personagem do passado, que Ele está ressuscitado e está no nosso meio, age em nós e por meio de nós: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28,20).
Francisco WansersonDiscípúlo da Comunidade de Aliança Remidos no Senhor

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