quarta-feira, 3 de outubro de 2012

SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO

VENHA PARTICIPAR DO SEMINARIO DE VIDA NO ESPIRITO SANTO.... ABERTURA DIA 27 DE OUTUBRO DE 2012 NA IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES NA VILA MARIANA PATOS PB.... REALIZAÇÃO COMUNIDADE CATÓLICA ESPERANÇA NO SENHOR

Sínodo 2012: a questão que está em jogo

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arquidiocese de São Paulo


Arquivo
"Há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo", destaca Dom Odilo
No domingo, 7 de outubro, o Papa Bento XVI vai abrir a 13ª. Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma. Até dia 28 de outubro, cerca de 170 bispos do mundo inteiro, representando as conferências episcopais, além de outros, especialmente convocados pelo Papa, estarão refletindo sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Também participarão, como convidados, representantes do clero, das organizações dos leigos, da Vida Consagrada Religiosa e de várias instituições da Igreja, além de peritos sobre os temas tratados.

Leia mais
.: Dom Beni fala sobre sua nomeação para participar do Sínodo
.: Instrumento de trabalho para o Sínodo dos Bispos é apresentado

No final de três semanas de muito ouvir, de intensa união de esforços em vista de um caminho comum da Igreja (“sínodo” significa isso!), espera-se que a assembleia sinodal possa apontar caminhos para uma renovação da evangelização e da transmissão da fé.

De fato, duas são as questões postas pelo tema: a evangelização e a transmissão da fé cristã. Ambas são dependentes e relacionadas entre si.

A Igreja tem consciência de que sua missão é evangelizar, ou seja, proclamar e testemunhar ao mundo o Evangelho do Reino de Deus. E isso, com o objetivo de despertar nas pessoas a atenção e o interesse pelo Evangelho e de ajudá-las a chegar ao ato de fé. Essa é a razão de ser da evangelização: ajudar a chegar à fé cristã, transmitir esta fé aos outros, com a ajuda da graça de Deus.

Nem sempre esse objetivo é alcançado. O semeador tem a consciência de que sua missão é lançar as sementes à terra; ele faltará para com sua tarefa se deixar de o fazer; ele sabe de antemão que muita semente preciosa cairá em terreno duro, entre espinhos, ou sobre as pedras; nem por isso ele não deixa de semear. E também vai animado pela esperança que muita semente cairá em terreno bom e acabará produzindo o fruto esperado...

Por qual motivo esse tema foi escolhido para a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos? As explicações podem ser diversas; mas é certo que há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo. Há falhas na evangelização, por ser insuficiente, inadequada, ou desfocada; e quando a proclamação da Boa Nova não é feita bem, os frutos não aparecem.

Talvez os evangelizadores não estejam sendo bastante convincentes, por várias razões; ou os ouvintes não estão interessados e não conseguimos interessá-los; talvez o momento cultural (“mudança de época”...) não está sendo propício para o anúncio sério e frutuoso do Evangelho... Nada disso, porém, pode justificar a cessação do processo evangelizador. É preciso continuar a buscar uma saída, a contar com a graça de Deus, mais poderosa que nossos discursos e métodos. A evangelização não pode parar, pois seria a falência da missão que a Igreja recebeu de Cristo.

Além disso, a transmissão da fé está sendo fraca, ou está até mesmo sendo interrompida em muitas situações e lugares. É bem sabida a dificuldade que os pais, mesmo fervorosos, têm para transmitir a fé aos filhos; e quando as novas gerações não abraçam mais a fé, deixam de receber o sacramento do Matrimônio e de formar uma família cristã, constituída sobre as bases da fé e da vivência cristã, quando deixam de pedir o Batismo para os filhos e de os apresentar para a Catequese de iniciação à fé e à vida cristã, estamos diante do fato lamentável da interrupção do processo da transmissão da fé, de geração em geração; e os casos não são raros!

Estamos diante de um “novo paganismo”, que nasce e se desenvolve, muitas vezes, dentro dos próprios ambientes católicos. Esta questão é muito grave e desafiadora para a missão da Igreja! Os motivos por que isso acontece são muitos e não devem ser atribuídos apressadamente à culpa de quem quer que seja. Não se trata de achar culpados, mas de agir adequadamente. A análise das causas ajuda a entender o fenômeno, que se passa debaixo de nossos olhos; mas a simples compreensão do fenômeno, por muito que seja importante, ainda não é a solução.

Não há mistérios nem fórmulas mágicas. Passou o tempo em que a fé era transmitida espontaneamente e vivida no ritmo da tradição e da pressão social. A questão toda é evangelizar de novo e fazê-lo bem. Ou a Igreja retoma com vigor a evangelização, feita de muitas maneiras; ou então, a fé deixa de ser transmitida. É como fechar um registro: a água não passa mais...

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer

CNBB divulga saudação ao novo bispo de São José dos Pinhais


Da Redação, com CNBB


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quarta-feira, 3, uma nota para saudar Dom Francisco Carlos Bach, nomeado hoje pelo Papa Bento XVI para a Diocese de São José dos Pinhais (PR). Até então, o bispo estava a frente da Diocese de Toledo, também no Paraná.

A mensagem, assinada pelo secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, destaca que Dom Francisco "é enviado a um povo que, com carinho, aguarda sua chegada" e leva consigo o "tempo forte que esteve à frente do rebanho na diocese de Toledo, onde esteve por seis anos".

A CNBB saudou ainda os fiéis da diocese de São José dos Pinhais e de Toledo, e agradeceu a Dom Francisco pelo trabalho realizado até então.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, nomeou para a diocese vacante de São José dos Pinhais (PR), Dom Francisco Carlos Bach, que até o momento servia à Igreja como bispo de Toledo (PR).

Dom Francisco sucede, agora, a Dom Ladislau Biernaski, falecido em fevereiro deste ano. É enviado a um povo que, com carinho, aguarda sua chegada. Dom Francisco leva consigo para esse novo pastoreio o tempo forte que esteve à frente do rebanho na diocese de Toledo, onde esteve por 6 anos. Atualmente, faz parte da presidência do regional Sul 2 da CNBB no qual também é o representante da Pastoral da Saúde.

Seu inspirador lema episcopal foi retirado do momento solene e redentor do calvário contado por São Lucas quando Jesus realiza sua entrega total e confiante nas mãos do Pai (Lc 23,46): “In manus tuas” (em tuas mãos). Um compromisso! Uma atitude de constante renovação. Uma extraordinária expressão de obediência e de fidelidade. Desejamos que sua nova missão receba os reflexos desse propósito santo e seu ministério seja frutuoso.

Saudamos, com alegria, a Dom Francisco e ao povo de Deus que vive na diocese de São José de Pinhais ao mesmo tempo em que agradecemos a esse nosso Irmão pelo trabalho pastoral feito em favor da Igreja Particular de Toledo, à qual dirigimos nosso abraço fraterno.

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-geral da CNBB

Liturgia é presença viva do Mistério Pascal de Cristo, diz Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
'A vida de oração consiste no estar habitualmente na presença de Deus', disse o Papa durante a catequese desta quarta-feira, 3
O Papa Bento XVI dedicou a catequese desta quarta-feira, 3, à natureza eclesial da oração litúrgica. O Pontífice explicou que a liturgia, na verdade, não é uma auto-manifestação de uma comunidade, mas sim a entrada numa comunidade viva, nutrida pelo próprio Deus. Ele destacou a liturgia como a presença viva do Mistério Pascal de Cristo.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI - Oração Litúrgica - 03/10/2012


“A liturgia então não é a memória de eventos passados, mas é a presença viva do Mistério Pascal de Cristo que transcende e une os tempos e os espaços. (...) A cada dia deve crescer em nós a convicção de que a liturgia não é um nosso, um meu “fazer”, mas é ação de Deus em nós e conosco”.

O Papa convidou os fiéis a se perguntarem se reservam um tempo especial para a oração e qual o lugar que a oração litúrgica ocupa em sua relação com Deus. Sobre a resposta a esta pergunta, ele lembrou que é preciso considerar antes de tudo que a oração é relação viva dos filhos de Deus com o seu Pai.

“A vida de oração consiste no estar habitualmente na presença de Deus e ter consciência de viver a relação com Deus como se vivem as relações habituais da nossa vida, aquelas com os familiares mais queridos, com os verdadeiros amigos; e mais: aquela com o Senhor é a relação que dá luz a todos os nossos outros relacionamentos”.

O Pontífice também lembrou que este diálogo com Deus Pai só é possível em Cristo. “O cristão redescobre a sua verdadeira identidade em Cristo”, disse. Ele salientou ainda que o vínculo indissolúvel firmado entre Cristo e a Igreja não anula  o “tu” e o “eu”, mas os eleva à sua unidade mais profunda.

“Encontrar a própria identidade em Cristo significa chegar a uma comunhão com Ele, que não me anula, mas me eleva à dignidade mais alta, aquela de filho de Deus em Cristo”. 

Desta forma, ao participar da liturgia, o cristão deve fazer sua a linguagem da Igreja, mergulhar progressivamente nestas palavras com oração, com alegria. “É um caminho que nos transforma”.

Outro aspecto ressaltado pelo Papa foi o fato de que na liturgia da menor comunidade está sempre presente toda a Igreja, motivo pelo qual não se pode dizer que existem “estrangeiros” na comunidade litúrgica. “Em cada celebração litúrgica participa junto toda a Igreja, céu e terra, Deus e os homens”.

Ao final da catequese, Bento XVI fez um apelo tendo em vista sua visita ao Santuário de Loreto, nesta quinta-feira, 4:

“Queridos irmãos e irmãs, amanhã visitarei o Santuário de Loreto, no 50º aniversário da célebre peregrinação do Beato Papa João XXIII naquela localidade mariana, ocorrida uma semana antes da abertura do Concílio Vaticano II.

Peço-vos que se unam à minha oração em recomendar à Mãe de Deus os principais eventos eclesiais que estamos prestes a viver: o Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre nova evangelização. Possa a Virgem Santa acompanhar a Igreja em sua missão de anunciar o Evangelho aos homens e às mulheres de nosso tempo”. fonte cançaonova

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Qual é o sentido da vida humana?






                    Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos. Com este tema, inicia-se nesta segunda-feira, 1º, no Brasil aSemana Nacional da Vida, uma iniciativa promovida pela Igreja católica no país por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A proposta é colocar em evidência questões relacionadas à defesa da vida humana.
 
Ao longo da semana, o noticias.cancaonova.com vai exibir uma série de reportagens especiais relacionadas aos temas que serão tratados na Semana da Vida. O primeiro deles diz respeito ao início de tudo: o sentido da vida humana.
 
Ao olhar para a Sagrada Escritura, percebe-se que o conceito de vida, no Antigo Testamento, está acentuado na compreensão de que Deus é fonte e doador de vida ao seu povo. Isso foi o que explicou o padre José Carlos de Melo, assessor da Pastoral Familiar da arquidiocese de Aparecida (SP).
 
De acordo com o padre, o homem tem sentido em sua vida a partir de Deus.  “Deus é o que vai nortear a vida, a caminhada do ser humano na face da terra. Lembrando que Deus deixa o ser humano livre para fazer o seu caminho, mas no coração de todo o ser humano tem uma lei de que tudo deve ser voltado para Ele. Então a razão primeira e última do ser humano está centrada em Deus”.

O ser humano no plano divino
 
Sendo Deus o sentido primeiro da vida humana, Ele deu ao ser humano a possiblidade de colaborar na criação, dominando a natureza e as coisas criadas, como consta no Livro de Gênesis.
 
Porém, padre José destacou que esse “dominar” citado em Gênesis significa cuidar da natureza, e não explorar, como acontece hoje. Ele acrescentou que tudo o que Deus cria sempre é em favor do ser humano, mas o próprio homem, hoje em dia, acaba desviando-se disso.
 
Ao longo de seu desenvolvimento, o homem acabou adotando valores e comportamentos que o afastaram de sua característica inicial: imagem e semelhança de Deus.
 
“Infelizmente, nós vemos que a vida hoje em dia está sendo deixada em último plano e não é isso que é o projeto de Deus para cada um de nós. A vida é um valor inalienável, inegociável e nós sempre devemos defendê-la”.  
 
Uma das causas desse distanciamento, segundo o padre, é a crise moral e ética pela qual passa a sociedade, o que resulta em uma visão reduzida do ser humano. Neste contexto, o valor do homem está relacionado ao quanto ele produz, o quanto consome, o quanto é útil e eficiente para a sociedade.

Outro ponto destacado pelo padre é o secularismo, ou seja, o enfraquecimento do referencial religioso da pessoa, em que Deus deixa de ser o centro das coisas. Ele também lembrou que essa nova configuração social abala os sistemas e valores, acarretando em uma ausência ou inversão da hierarquia de valores.
 
“Então é preciso repensar esses dados e valores que a modernidade está colocando nas nossas vidas pra gente poder então recomeçar a caminhar na vontade de Deus e, acima de tudo, procurando valores existenciais que fazem a felicidade e norteiam a caminhada do ser humano”, disse.
 
Promoção da vida 
 
Tendo em vista o valor inalienável da vida humana, o ser homem tem contribuições a dar em prol de sua defesa. Nessa tarefa, padre José aposta nos trabalhos desenvolvidos por aqueles que estão engajados dentro da comunidade cristã.
 
“Cada diocese ou então cada paróquia que tenha uma comissão de defesa da vida, deve não se calar, propagar de fato os valores de defesa da vida, propagar os valores de defesa da família, porque eu penso que falta muito hoje em dia é a formação e informação”.
 
Uma das iniciativas de proteção à vida humana é o Estatuto do Nascituro. Quanto a isso, o sacerdote disse que está sendo desenvolvido um trabalho de coleta de assinaturas, procurando promover a defesa da vida humana e também do nascituro.
 
Ele lembrou que, muitas vezes, as pessoas se perguntam o que é o nascituro, termo que acaba sendo pouco usado. “O nascituro é aquele ser humano que está no ventre da mãe e tem todos os direitos garantidos como cada um de nós aqui fora. Então os primeiros passos que a gente está tomando é isso: através de coleta de assinaturas, poder alterar uma lei ou uma norma dentro da nossa comunidade, cidade ou estado para beneficiar o ser humano”, finalizou.

(fonte : canção nova )

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