quinta-feira, 2 de junho de 2011

É preciso testemunhar Cristo também nas redes sociais, diz Papa

Existe um estilo cristão presente também no mundo digital, um estilo baseado numa comunicação honesta e aberta, responsável e respeitosa com o outro. Foi o que salientou o Papa Bento XVI em sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado neste domingo, 5.

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.: Mensagem do Papa para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais 


Comunicar o Evangelho por meio das novas mídias, segundo o Papa, significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.

“Também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele”, ressaltou Bento XVI.

As redes sociais já fazem parte do cotidiano das pessoas, logo, o Papa aconselha aos cristãos que se unam com confiança, criatividade, consciência e responsabilidade, para que estas não sejam meios de simples satisfação do desejo de estar presente.

A web, salientou o Pontífice, contribui para o desenvolvimento de formas novas, e mais complexas, de consciência intelectual e espiritual. “Somos chamados a anunciar neste campo, também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição”, enfatizou.

Os jovens são os mais envolvidos nesses novos meios de comunicação, mas o Santo Padre alerta que é preciso estar atento para evitar seus perigos da rede, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. “Na busca de partilha, de 'amizades', confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio 'perfil' público”, aconselhou Bento XVI.

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.: Veja como a interatividade contribui para o anúncio do Evangelho. fonte: cançaonova

TRÊS PENSAMENTOS E DIZERES DE SANTO ANTÔNIO



  “Quem distribui fielmente a Palavra de Deus e não oculta o testemunho da verdade, será abençoado no presente e no futuro”.
“Assim como o homem exterior vive do pão material, assim o interior vive do pão celeste”.
“A linguagem é viva quando falam as obras”.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O sexo nos planos de Deus

Deus não quer sexo sem vida, mas também não quer vida sem sexo
Você sabe qual o sentido do sexo no plano de Deus? O sexo une e é benéfico para o relacionamento. Todavia, Deus Pai é categórico ao propor que ele seja feito apenas dentro do matrimônio. O Senhor não inclui em Seus planos a vivência do sexo fora ou antes do casamento. A vivência sexual entre o homem e a mulher tem dois sentidos no plano divino: unitivo e procriativo. O Criador disse para o casal: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra” (cf. Gn 1,28), e ela não está cheia ainda. Falta muito para enchê-la e, para isso, o Senhor deu ao casal a vida sexual.
Deus não quer sexo sem vida, mas também não quer vida sem sexo. Ele não quer que se tenha vida sexual e se impeça a vida de acontecer. Vida sem sexo, gerada num tubo de ensaio, gerada por fertilização, inseminação artificial, não está nos planos de Deus. Para que haja o ato sexual deve haver corações abertos à vida. Essa é a dimensão da procriação. Não há nada mais lindo neste mundo do que a maternidade e a paternidade.
namoroO ser humano é gerado pelo ato sexual, o ato da vida. Para o casal, ele é uma fonte de vida, por isso é um ato grandioso e digno. Contudo, no mundo, o sexo encontra-se maltratado, sujo, profanado, prostituído, comercializado e, dessa forma, é comum na mente de algumas pessoas a imagem desse ato [sexo] como algo impuro, ruim.
Não, o sexo é algo belo! Há pessoas que, antes de praticarem o ato sexual, viram o crucifixo de costas, retiram as imagens sagradas do quarto, porque não compreendem a dignidade desse ato.
Além do aspecto procriativo do sexo, resta ainda o aspecto unitivo, ou seja, que une o casal. Deus disse para o casal: “Sereis uma só carne” (cf. Mc 10,8), e esta expressão significa: “Serão um só coração, uma só alma, terão um só projeto de vida, serão um”. É o que o Todo-poderoso quer para o casal. Ele quer que, no momento de gerar um filho, o casal seja um. Um pelo ato sexual, que é exatamente a celebração do amor conjugal.
O sexo para o casal é a celebração mais profunda do amor conjugal, o ápice do amor. O sentimento amoroso pode ser expresso de inúmeras maneiras: dando uma flor para a pessoa amada, um abraço, um telefonema quando se está longe… Porém, a forma mais intensa, mais profunda e radical de expressá-lo é através do ato sexual, no qual não estão mais presentes as palavras; estão os corpos, a sensibilidade, os corações entregando-se um ao outro.


Do livro ‘A Cura da nossa Afetividade e Sexualidade’ – Editora Canção Nova
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com




FONTE: http://www.sagradafamilia.org.br

domingo, 29 de maio de 2011

"Fé não é alienação", diz Papa em encontro com bispos italianos

Leonardo Meira
Da Redação, com informações de chiesacattolica.it


Papa reúne-se com bispos na Basílica de Santa Maria Maior
O Papa Bento XVI recitou o Santo Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na tarde desta quinta-feira, 26. Os prelados estão reunidos em Assembleia Geral desde terça-feira, 24.

"A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que poluem a dignidade do homem e a qualidade da convivência social! Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi fonte de civilidade, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido das nossas cidades, exprimindo-se na cultura, nas artes e, não por último, nas diversas formas de caridade", enfatizou.

Nesse sentido, a Itália deve ser orgulhosa da presença e ação da Igreja, que não persegue privilégios nem busca substituir as instituições políticas, mas sustentar os direitos fundamentais do homem – como a promoção e tutela da vida em todas as suas fases e sustentar ativamente a família, "primeira realidade na qual podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas naqueles valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem afrontar também as adversidades da vida", explicou o Pontífice.

Diante da imagem da Virgem Maria, Salus Populi Romani, o Bispo de Roma confiou à proteção da Mãe de Deus todo o povo italiano, por ocasião dos 150 anos da unidade política do país, celebrada na Itália no último dia 17 de março.

"A Mãe de Deus encoraje os jovens, conforte os doentes, implore sobre cada um uma renovada efusão do Espírito, ajudando-nos a reconhecer e a seguir também neste tempo o Senhor, que é o verdadeiro bem da vida, porque é a vida mesma", pediu, ao mesmo tempo em que suplicou os dons da paz e da fraternidade e do desenvolvimento solidário, e que as forças políticas superem toda a contraposição prejudicial em prol de um quadro mais amplo que busque o bem do país.

Incentivo

O Pontífice incentivou os bispos a estimular os fiéis leigos a superar o espírito de fechamento, indiferença e a participar em primeira pessoa da vida pública; encorajar iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja; apoiar a grande rede de associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo.

Da mesma forma, deve-se continuar o cultivo de um espírito de sincera e leal colaboração com o Estado, sabendo que tal relação é benéfica tanto para a Igreja quanto para todo o país.

"Em uma época na qual emerge com sempre mais força a exigência de sólidas referências espirituais, saibais levar a todos aquilo que é peculiar da experiência cristã: a vitória de Deus sobre o mal e sobre a morte, aquele horizonte que lança uma luz de esperança sobre o presente", encerrou.

Modelo

"A oração é sempre dar espaço a Deus: a sua ação torna-nos participantes da história da salvação. [...] A oração ajuda-nos a reconhecer n'Ele o centro da nossa vida, a permanecer na sua presença, a configurar a nossa vontade à sua, a fazer 'o que nos disser' (Jo 2,5), certos da sua fidelidade. Essa é a missão essencial da Igreja. Maria é o modelo, aquela na qual somos convidados a reconhecer a nossa identidade. A sua vida é um apelo a reconduzir aquilo que somos à escuta e acolhida da Palavra, chegando na fé a engrandecer o Senhor, diante do qual a única possível grandeza é aquela que se expressa na obediência filial", destacou.

As disposições do coração de Maria – a escuta, a acolhida, a humildade, a fidelidade, a alegria e a espera – correspondem às atitudes interiores que plasmam a vida cristã. Dessas nutre-se a Igreja, consciente de que expressam aquilo que Deus espera dela.

Bento XVI também indicou Maria como projeto unitário que entrelaça os dois Testamentos. Nos acontecimentos de sua vida está a história de todo um povo e encontram sentido as histórias particulares das grandes mulheres da Antiga Aliança, sinal de que o projeto de Deus "não permanece uma ideia abstrata, mas encontra correspondência em uma resposta pura, em uma liberdade que se dá sem nada reter, em um sim que é acolhida plena e dom perfeito. Maria é a sua expressão mais alta".

  fonte: noticias.cancaonova.com

Bullying pode trazer graves consequências para o futuro

Leonardo Meira
Da Redação, com reportagem de Catarina Jatobá


Bullying é cada vez mais comum na realidade escolar.
Apelidos e chacotas podem não ser tão inocentes assim. "Magrelos", "gordinhos" e "feios" que o digam. Quando o cenário faz surgir um quadro psicológico repressor, é bom abrir o olho e verificar se o bullying ganhou terreno.


O bullying (do inglês bully = valentão, brigão) descreve comportamentos com diversos níveis de violência, que vão desde as chateações inoportunas até episódios abertamente agressivos, verbais ou não, intencionais e repetidos, sem motivação aparente, provocados por uma pessoa ou um grupo em relação a outras. Causa dor, humilhação, discriminação. Não é à toa que a literatura especializada também adota o termo vitimização para quem é alvo da prática.


A expressão é cada vez mais comum no cotidiano das escolas mundo afora, embora também possa acontecer em qualquer outro contexto social (vizinhança, local de trabalho, forças armadas, etc).


Só para se ter uma ideia, no Brasil, três em cada 10 estudantes afirma ter sido vítima de bullying, segundo a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2009. A PeNSE também revelou que a prática é mais frequente entre os escolares do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%). A ocorrência é verificada em maior proporção em escolas privadas (35,9%) do que em escolas públicas (29,5%).



Consequências


De acordo com o psicólogo Marcos Uriostes, as consequências são basicamente duas: física e emocional. "A personalidade de cada um já é resultado dos modos de interação com a família, a sociedade, e as referências que daí surgem e vão nos formando. Imagine então o transtorno causado por uma ação, como o bullying, que já tem a característica da deformação propriamente dita? Quem passa por isso pode ter diversos problemas, desde a evasão da escola até a intimidação no relacionamento inter-pessoal", explica.


A psicopedagoga Edivoneide Andrade dos Santos indica que, com o tempo, a vítima tende a se sentir solitária, excluída do contexto. "Há reflexos negativos no processo de socialização e aprendizagem, bem como na saúde física e emocional. O pior é nos casos em que a pessoa vai se isolando, o que compromete a estruturação da personalidade e a autoestima, além da falta de certeza de se estar em um ambiente educativo seguro".


A escola não deve admitir esse comportamento e deve tratá-lo como assunto sério. Caso torne-se ameaça à integridade física e moral, deve-se inclusive denunciar à Vara da Infância e Juventude mais próxima, para que os episódios não continuem acontecendo e denegrindo a integridade da criança agredida.


"Os pais também devem estar atentos ao comportamento dos filhos, se está normal ou diferente. Caso mude, caso a criança fique inibida, os pais devem conversar com jeito, entrar no mundo do filho para descobrir o que há e buscar as medidas cabíveis, de modo diplomático e efetivo", complementa Edivoneide.



Testemunho


A jovem jornalista Ariane Fonseca foi vítima de bullying entre os 7 e os 11 anos, aproximadamente. De família humilde, morava em uma cidade do interior de São Paulo, tinha roupas simples e ainda usava um óculos no estilo "fundo de garrafa".


"Ninguém queria papo comigo, as meninas não me aceitavam. Esse era um problema que eu tentava compensar estudando, para alguém me dar atenção de alguma forma. Mas o tiro saiu pela culatra. Os professores gostavam de mim, mas a situação com os colegas piorou, porque eles achavam que eu 'puxava saco', queria me sobressair", conta.


Um dos episódios que mais marcou foi quando uma das meninas mais "patricinhas" do colégio entrou no banheiro, arrancou os óculos do rosto de Ariane e pisoteou-os, sem motivo algum. Apesar de sofrer com a situação, ela evitava contar os episódios para os pais com medo de a exclusão aumentar, pois os pais poderiam levar o problema até a escola.


No entanto, ela não aconselha ninguém a manter silêncio. Sofrer calado não é a melhor opção, pois muito do que se sofre nesse período de formação humana ganha maior proporção no futuro. A jovem aconselha a busca de um profissional e não ter vergonha de falar com os pais.


"Na infância, eu não tinha muita noção do que isso causaria na minha vida hoje. Por exemplo, eu me cobro demais pelo estudo, de ser sempre boa, inteligente. Também tenho um certo problema com críticas, especialmente nos estudos, já que eles foram minha válvula de escape contra o bullying. Se ninguém me via como 'bonitinha', ao menos me viam como a 'inteligente'. Também tenho necessidade de aceitação por parte das outras pessoas, tanto que muitas vezes desagrado a mim mesma tentando agradar os outros", explica.

 

 FONTE: http://noticias.cancaonova.com/

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