quinta-feira, 16 de julho de 2009

Policiais federais fazem paralisação de 1h



Os policiais federais pararam suas atividades ontem por uma hora para reivindicar a proposta de projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal (PF). A paralisação aconteceu em João Pessoa, Campina Grande e Patos. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado da Paraíba (Sinpef/PB), Sílvio Reis Santiago, a paralisação a princípio será apenas por uma hora e caso o Governo Federal não tome uma providência, os policiais podem vir a entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria também se manifestou contra o estado de caos que se encontra a segurança pública brasileira. Conforme Sílvio Reis, o processo de criação da Lei Orgânica da categoria se encontra paralisado desde o dia 28 de março deste ano, época em que foi encaminhado pelo ministro da Justiça na presença do presidente da República, durante solenidade de comemoração do aniversário da Polícia Federal, oportunidade em que no discurso do próprio presidente Lula, ao indagar onde se encontrava o referido projeto, disse que a categoria tem que se mobilizar e pressionar o Ministério do Planejamento para que a mesma seguisse os trâmites legais.Outro pedido é a equiparação de classe dos servidores que ingressaram no órgão no último concurso público, em relação aos funcionários antigos. De acordo com o delegado Gustavo Vieira, membro do sindicato dos servidores e que aderiram à paralisação, “quem entrou na polícia recentemente foi enquadrado na terceira classe, uma categoria criada que além de ter um salário inferior aos mais antigos, da segunda classe, ainda tem que passar mais cinco anos para chegar ao topo da carreira”, explicou. Ainda de acordo com ele, o objetivo dos policiais é sensibilizar o Ministério da Justiça para que a 3ª Classe seja extinta. Para chegar ao topo da carreira, um policial federal demora 10 anos, mas esse prazo foi ampliado para 15 anos desde 2004, para aqueles que estão lotados na 3ª classe. “Além disso a falta de uma lei orgânica prejudica alguns procedimentos e deixa a categoria desprotegida”, ressaltou o delegado. Na região sertaneja, na delegacia localizada na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, a adesão ao movimento também foi total. Conforme os representantes do sindicato, mais de 20 agentes, escrivães e delegados também cruzaram os braços em apoio à mobilização. Um delegado da Polícia Federal ganha em média, conforme os manifestantes, R$ 13 mil em início de carreira. Já um agente recebe cerca de R$ 7,8 mil.A paralisação suspendeu as investigações, ações operacionais, atividades de inteligência policial, perícias técnicas, atividades de polícia administrativa como emissão de porte de armas, registro e vistoria de segurança privada, registro de estrangeiros e emissão de passaportes e as atividades de rotinas burocráticas. Logo após, foi servido um lanche na sede do Sinpef/PB, estendendo a manifestação por mais uma hora. FONTE: J. PARAIBA

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